terça-feira, novembro 25, 2008
quinta-feira, outubro 18, 2007
Marcadores: destiny
sábado, abril 22, 2006
sexta-feira, abril 07, 2006
sexta-feira, março 10, 2006
Charles Baudelaire
Como os anjos de ruivo olhar,
À tua alcova hei de voltar
E junto a ti, silente vulto,
Deslizarei na sombra oculto;
Dar-te-ei na pele escura e nua
Beijos mais frios que a lua
E qual serpente em náusea fossa
Te afagarei o quanto possa.
Ao despontar o dia incerto,
O meu lugar verás deserto,
E em tudo o frio há de se pôr.
Como os demais pela virtude,
Em tua vida e juventude
Quero reinar pelo pavor.
(Perdoe-me por ser uma tradução. Não falo francês. Ainda.)
segunda-feira, março 06, 2006
If they're green or they're blue
Anyway the thing is well I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen
terça-feira, janeiro 31, 2006
quarta-feira, janeiro 18, 2006
quarta-feira, dezembro 28, 2005
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Acredite se quiser, o post abaixo foi postado sem saber do coment do dia 15 e depois de uma longa conversa sobre o assunto com alguém que nunca falei tão profundamente sobre esses assuntos. Mas deve ser apenas coincidência mesmo nesse Chaos que rege o universo. Nada de energias ou manuscritos, creio. Não pra mim. É, realmente, uma pena.
Ela é apenas minha colega de trabalho. Nada demais. Eu sem vc é como vc sem mim. Mas não era pra mim. Aposto minha alma.
"Case-se comigo
Vanessa Da Mata
Composição: Liminha e Vanessa da Mata
Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não pareça tåo bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim
Meu príncipe, meu hóspede, meu homem, meu marido
Meu príncipe, meu hóspede, meu marido
Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não me apareça tão bom partido
Case-se comigo
Antes que eu padeça
Case-se comigo
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim!"
(Obviamente a letra foi escrita de uma mulher para um homem. Nesse caso, eu escrevo pra uma mulher. Mudem os gêneros)
terça-feira, dezembro 20, 2005
Dizem por aí que não quero encontrar algumas pessoas. Não é bem assim.Mas não se preocupe. Delete é um bom comando e foi usado.
quinta-feira, dezembro 15, 2005
sábado, novembro 26, 2005
"Os estóicos identificam a ataraxia com a apatia, isto é, a serenidade intelectual, o domínio de si, o estado da alma que se tornou estranha às desordens das paixões e insensível à dor, rejeitando a procura da felicidade; já que as "coisas" não podem ser de outro modo, o mais sensato é acomodarmo-nos.
Os cépticos e os epicuristas procuram o mesmo através da ataraxia, atitude que, sem renunciar à amizade, à compaixão, ao prazer ou à dor, não permite a perda do equilíbrio espiritual. Epicuro entende que se chega à felicidade pelo prazer, mas, porque alguns prazeres se revelam nefastos, é necessário fazer uma "triagem", rejeitando aqueles que não são naturais ou não são necessários à nossa paz: o prazer é, então, ausência de perturbações passionais da alma -- a ataraxia. O homem sem paixões é o que é/está em si e para si: "estar fora de si" (o homem colérico, diz-se, é o que está fora de si) é a expressão que traduz o estado contrário à ataraxia."
quarta-feira, novembro 09, 2005
quinta-feira, novembro 03, 2005
quarta-feira, novembro 02, 2005
Sinto as convulsões típicas. Sinto a tosse vindo. Uma única palavra desencadeou todo o processo de destruição. À dor que já ardia o peito veio se juntar o vômito desesperado do homem destruído. Não era necessário jogar essa ultima pá de areia. Eu já estava morto e putrefato, arrastando meu corpo fedorento e repulsivo pelo mundos dos vivo como se um deles fosse, mas a morte já havia me alcançado e os olhares de asco e rancor que me atingiam queimava minha carne exposta, aumentando o fedor podre que me envolvia. E, num último toque de sarcasmo, a Morte havia me deixado morto e respirando, morto e sentindo, morto e ainda morrendo. Deixou jogado neste mundo, arrastando as dores do espírito por entre o desprezo dos ainda vivos, como um monumento a tragédia dos que, até pela morte, são deixados pra trás. Então, do meu estômago de thanatus, um turbilhão dobrou meu corpo, um ardor quente veio-me a garganta e jogou-se na porcelana branca. E o vermelho do sangue vomitado manchou meus lábios de vida em agonia.
*texto escrito aos 8 dias do mês de setembro e publicado em outro blog meu.
quinta-feira, outubro 27, 2005
Bom, me desculpe por ontem. Eu simplesmente fiquei sem ação por causa do susto e outras "coincidências". Minha consciencia tentava simplesmente desistir e me abandonar e meu corpo tentava bravavemente se mover. Enfim.
sexta-feira, outubro 21, 2005
quinta-feira, outubro 20, 2005
"O amor é
bicho fragil
Cachorro sem dono
que se tira de fuça
no primeiro carinho
O amor é
sono leve
Que acorda assustado
de noite, aos prantos
com qualquer barulhinho
Eu fui
apenas o meio
a via pro fluxo
desse troço nervoso
que gira o mundo
Frente a seguir
Você foi
silêncio profundo
A razão disso tudo
O mais forte dos gostos
O único gozo
Ao menos pra mim"
Os dois meses que vivi. Um dos poucos momentos em que realmente vivi. Sinto fala da luz dos teus olhos.
quinta-feira, outubro 13, 2005
quinta-feira, setembro 22, 2005
De Maria não se sabe, a Irmã casou-se em colo falso,
João matou seu amor e o enterrou no interior.
7532442325.
sexta-feira, setembro 02, 2005
quinta-feira, setembro 01, 2005
quarta-feira, agosto 24, 2005
terça-feira, agosto 23, 2005
segunda-feira, agosto 22, 2005
quinta-feira, agosto 18, 2005
segunda-feira, agosto 15, 2005
Bem, não tá bom, mas é uma tentativa depois de meses. Encarem, se é que alguém ainda vem aqui, como uma tentativa de furar o bloqueio que eu mesmo imposto por alguma zona obscura de mim. E contem ainda que perdi ultima metade do texto por causa dessa merda de cpu e tive que reescrever, puto e sem paciência. enfim. Aí vai... Bom... E pra completar... Depois que eu publiquei deu pau geral no template... Claro, comigo nada é simples... Bom, tá mudado... perdi os coments antigos, por enquanto...
Era impenetrável. Espessas paredes de concreto e aço selavam o lugar, como um crânio. Havia sido projetado a pedido de um milionário, que cansou o mundo e trancou-se em seu próprio desespero. Um banheiro, uma vasta despensa, uma cama e, num derradeiro sinal de autopiedade, uma .45 completavam o cenário da sua liberdade. Sem portas nem janelas, apenas pequenos dutos para a renovação do ar, vivia nu a divargar com seus Demônios, expondo-lhes suas teorias desvairadas que já haviam lhe expulsado do mundo e estavam agora o expulsando de si mesmo. Cagava, como cagam todos, quando a ouviu:"Olá estranho". Ele, a principio, não a reconheceu. Não que a tivesse conhecido pessoalmente, ele simplesmente não reconheceu o que era aquilo que se movia e emitia sons ininteligíveis e parecia, de alguma maneira, estar interagindo com ele. Achou que pudesse ser um de seus Demônios , mas aquilo possuia algo estranho na extremidade superior, algo que Eles não tinham. Duas esferas, uma dentro da outra, a maior castanha e a menor, quase invisível, negra, circundadas por uma imensidão branca. Num ato reflexo, sentiu os lábios contrairem e ouviu sua voz responder:"Olá estranha". Como um vômito, suas memórias lhe foram devolvidas pelos deuses esquecidos da memória e a dor lancinante que se segiu à sua epifânia o fez perder os sentidos nu e sujo de merda. O barulho das águas da cachoeira batendo nas pedras do lago o fez acordar. Mesmo depois de algum tempo no exterior, a luz do sol ainda o incomodava. Baixou os olhos e a viu dormindo a seu lado, os longos cabelos dourados caídos delicadamente sobre os ombros e o rosto levemente voltado para a luz. Com suavidade, encostou seus lábios nos Dela. Ela despertou, sorriu pra ele com doçura e, mais uma vez, entregaram-se ao silêncio e aos corpos como um náufrago se entrega ao mar. Depois, como sempre faziam, nadaram até a outra margem do lago para ver o por-do-sol. E ali, no crepúsculo, onde todas as coisas morrem, Ela acriciou delicadamente o seu rosto e lhe disse:"Adeus e obrigada. Vou indo. Não que que me sigas". Pulou no lago e desapareceu na noite, jogand-lhe a solidão nas costas. A escuridão o cercou e seus Demônios voltaram, com risadas de escárnio, rindo da sua destruição. Um deles atirou-lhe sua .45. Ele a pegou, olhou-a e pensou:"Não preciso mais disso" e enfiou uma bala na cabeça, se entregando à morte como uma criança se entrega à vida: nú e sujo de merda
quinta-feira, junho 02, 2005
quarta-feira, junho 01, 2005
terça-feira, maio 24, 2005
quarta-feira, abril 20, 2005
domingo, abril 17, 2005
terça-feira, abril 12, 2005
quinta-feira, abril 07, 2005
segunda-feira, abril 04, 2005
terça-feira, março 15, 2005
quinta-feira, março 10, 2005
"(...)disse que iria segurar o mandado de prisão por uma hora para dar tempo para que Jackson aparecesse na corte. Porém, o prazo já inspirou.(...)"
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI485637-EI4687,00.html
terça-feira, março 08, 2005
sexta-feira, março 04, 2005
Quando, quando eu vou enfiar o carro no pote ou um meteoro vai cair em minha cabeça espatifando meus miolos no asfalto feito jaca mole? Já demorou demais. Tô cansado disso.
O mundo é o pior lugar pra se viver hoje em dia. é por isso que tem tanta gente doida.
Why, oh why, didn't I take the blue pill?
quinta-feira, março 03, 2005
Ave perdida para sempre - crença
Perdida - segue a trilha que te traça
O Destino, ave negra da Desgraça,
Gêmea da Mágoa e núncia da Descrença!
Dos sonhos meus na Catedral imensa
Que nunca pouses. Lá, na névoa baça
Onde o teu vulto lúrido esvoaça,S
eja-te a vida uma agonia intensa!
Vives de crenças mortas e te nutres,
Empenhada na sanha dos abutres,
Num desespero rábido, assassino...
E hás de tombar um dia em mágoas lentas,
Negrejadas das asas lutulentas
Que te emprestar o corvo do Destino!"
Augusto dos Anjos
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
terça-feira, fevereiro 15, 2005
domingo, fevereiro 13, 2005
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
sábado, fevereiro 05, 2005
terça-feira, fevereiro 01, 2005
"Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
— Velho caixão a carregar destroços —
Levando apenas na tumbas carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!"
Augusto dos Anjos
segunda-feira, janeiro 31, 2005
He - Next time, just stand looking at me... This just be enough to wake me up...
She - next time i´ll kiss you and make you dream with me...
He - Don't do that.. i'll never wanna wake up...
She - I don´t wanna you to wake up. i just wanna be with you in your bed...
He - so lay down on my side, quietly, and listen to my dreams calling for you...
She - so be by my side, listen my eyes, see my lips, touch my soul, so let me be with you
He - I will listen your eyes with my eyes, see your lips with my lips, touch your soul with my soul, then i will dance with you hands for all eternity and never will sleep again for my dreams became real
She - with you baby, my dreams come
He - YOU are my dream... You are myforbidden reality, the lost part of my soul And my soul will always be lesssoul for the part that it lost lies in a place that i can't go.
quinta-feira, janeiro 27, 2005
terça-feira, janeiro 25, 2005
sexta-feira, janeiro 21, 2005
Sobre o espírito exposto aos tédios e aos açoites,
E, ungindo toda a curva do horizonte, estampa
Uma dia mais escuro e triste do que as noites;
Quando a terra se torna em calabouço horrendo,
Onde a Esperança, qual morcego espavorido,
As asas tímidas nos muros vai batendo
E a cabeça roçando o teto apodrecido;
Quando a chuva, a escorrer as tranças fugidias,
Imita as grades de uma lúgubre cadeia,
E a muda multidão das aranhas sombrias
Estende em nosso cérebro uma espessa teia,
Os sinos dobram, de repente, furibundos
E lançam contra o céu um uivo horripilante,
Como os espíritos sem pátria e vagabundos
Que se põem a gemer com voz recalcitrante.
- Sem música ou tambor, desfila lentamente
Em minha alma uma esguia e fúnebre carreta;
Chora a Esperança, e a Angústia, atroz e prepotente,
Enterra-me no crânio uma bandeira preta. "
Charles Baudelaire in "Flores do Mal"
quarta-feira, janeiro 19, 2005
segunda-feira, janeiro 17, 2005
sexta-feira, janeiro 14, 2005
Roberto Freire - Coiote
quinta-feira, janeiro 13, 2005
quarta-feira, janeiro 12, 2005
"Saudade
Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença, em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.
À noute quando em funda soledade
Minh’alma se recolhe tristemente,
P’ra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.
E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,
Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida."
Ontem eu estava com você. Hoje estou com Saudade.
sexta-feira, dezembro 31, 2004
quinta-feira, dezembro 30, 2004
"A Louca
Quando ela passa: - a veste desgrenhada,
O cabelo revolto em desalinho,
No seu olhar feroz eu adivinho
O mistério da dor que a traz penada.
Moça, tão moça e já desventurada;
Da desdita ferida pelo espinho,
Vai morta em vida assim pelo caminho,
No sudário de mágoa sepultada.
Eu sei a sua história. - Em seu passado
Houve um drama d’amor misterioso -
O segredo d’um peito torturado -
E hoje, para guardar a mágoa oculta,
Canta, soluça - coração saudoso,
Chora, gargalha, a desgraçada estulta."
Augusto dos Anjos (Sempre é bom creditar, não vão os outros achar que quero roubar a autoria do poema)
terça-feira, dezembro 28, 2004
segunda-feira, dezembro 27, 2004
quarta-feira, dezembro 22, 2004
domingo, dezembro 12, 2004
segunda-feira, dezembro 06, 2004
"VERSOS ÍNTIMOS
Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão — esta pantera —
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"
É isso. Genial e simples. Se necessidade de comentários.
quinta-feira, dezembro 02, 2004
quarta-feira, dezembro 01, 2004
domingo, novembro 28, 2004
quarta-feira, novembro 17, 2004
terça-feira, novembro 16, 2004
"Eu serei seu espelho
Refletindo o que você é, no caso de você não saber
Eu serei o vento, a chuva e o por do sol
A luz na sua porta pra te mostrar que você está em casa
Quando você achar que a noite viu sua mente
Que por dentro você é deformada e cruel
Me deixa ficar pra mostrar que você está cega
Por favor põe suas mãos pra baixo
Porque eu vejo você
Eu acho difícil de acreditar que você não sabe
O quão bela você é
Mas se você não sabe, deixe eu ser seus olhos
Uma mão na sua escuridão, então você não ficará com medo
Quando você achar que a noite viu sua mente
Que por dentro você é deformada e cruel
Me deixa ficar pra mostrar que você está cega
Por favor põe suas mãos pra baixo
Porque eu vejo você"
segunda-feira, novembro 15, 2004
sexta-feira, novembro 12, 2004
quarta-feira, novembro 10, 2004
segunda-feira, novembro 08, 2004
domingo, novembro 07, 2004
sexta-feira, novembro 05, 2004
domingo, outubro 31, 2004
Eu me transformo no não padrão que assusta, num certo sentido, as pessoas e as repele por não querer lidar com uma situação desconhecida, não prevista na organização da sua personalidade em sintonia com a sociedade, com os padrões, sejam eles bons ou ruins, que a sociedade transmite para seus membros.
E esses padrões precisam ser perpetuados para o "bom andamento social" e a aceitação das pessoas pelo meio em que vivem. E quando dão de cara com o desconhecido, com o não previsto, morrem de medo do que pode acontecer, pq é algo que eles não foram preparados para conhecer. Nem pra enfrentar.
E se tenta a todo custo se afastar disso, mesmo inconscientemente. Inventa desculpas para si mesmo, projetando seus próprios defeitos nesse objeto não identificado. Os defeitos que são aceitos pelos padrões sociais, os defeitos necessários para se enquadrar. Você projeta os seus próprios o acusando de tê-los, mesmo quando se dá prova do contrário.
Não que eu não os tenha, claro que tenho. Mas os projetados em mim, são o reflexo dos defeitos dos outros. E projetam em mim para eu me tornar mais "conhecido" uma matéria para a qual a mente está mais preparada. Mas, lá no fundo, sabe que não sou assim.E mesmo assim, o cérebro dos membros desse padrão social me rejeita. Afastam-se. Acusando-me de algo que foi criado por eles mesmo.
E eu me torno objeto de repulsa por situações criadas pelos que tem dificuldade em me "aceitar" por coisas criadas por essas mesmas pessoas... Criam a demanda pra depois ter uma desculpa, um respaldo, mesmo que frágil, pra poderem me rejeitar conscientemente... Entende? Por não conseguirem me "absorver" criam uma situação, fazem de tudo para que essa situação se torne verdade, pelo menos nas suas, fazem de tudo pra acreditar piamente nessa situação criada por elas próprias pra depois poderem rejeitar com "a consciência limpa", com "fatos concretos", criados diretamente pra se ter uma desculpa pra expulsar o que não se compreende...
Faça você também Que gênio-louco é você? Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia
sexta-feira, outubro 29, 2004
terça-feira, outubro 26, 2004
Acorda no outro dia banhado em suor, um calor insuportável. Abre os olhos e nota que o ventilador sumiu. A lâmpada, a estrutura, a fiação, tudo está lá, menos as pás. O susto o faz pular da cama e a cabeça gira com um corpo num ambiente sem gravidade que precisa da rotação pra manter o equilíbrio. Não existe fissura, nem ranhura. Apenas não está. No desespero, toma uma ducha fria, enfia a roupa e vai pro trabalho. Prédios, postes, um posto, uma passarela. E até um viaduto parecem que estão sumindo. Algumas partes já não existem. As pessoas parecem que não notam. Os carros passam por cima do vazio do viaduto sem cair, pessoas atravessam o nada das passarelas. O elevador do prédio só marca agora até o sétimo. Mais uma vez a ascensorista aperta o vazio e ele sobe. Nada. O andar sumiu. Pessoas saem do vazio, pessoas entram no vazio e ninguém parece notar nada. Ele dá umas dez voltas no elevador até notar o olhar intrigado da ascensorista e notar seu próprio olhar de desespero no espelho. Ao virar pra falar, gritar, sacudi-la, ela não está mais lá.
Acorda num leito de hospital. Um médico o observa. Perguntas de praxe. Ele tenta responder da maneira mais racional possível. Ele o olha num misto de pena e escárnio, escreve algo em sua prancheta e chama a enfermeira. Um alívio quente toma conta dele até que ele nota que o leito que ele está deitado não existe. Por baixo do lençol, a não existência o sustenta. Foge, e fugindo dá se esbarra em pessoas sem cabeça, sem pés, sem olhos que andam, falam e vêem. Corre pelas ruas sem ruas. As coisas parecem ser vistas através do vapor gerado pelo sol no asfalto. Para acuado num canto, numa viela onde a luz do dia não alcança e nota, pouco a pouco os prédios se desmancharem em vários fragmentos que giram cada vez mais rápido até desaparecer. O mundo se desmancha, se consome e parece não se tocar disso. Assustado, cansado, com fome, encontra um casebre onde ele sabia que não existia. A nitidez contrasta com todo o resto. Deita e dorme.
domingo, outubro 24, 2004
sexta-feira, outubro 22, 2004
quinta-feira, outubro 21, 2004
terça-feira, outubro 19, 2004
quinta-feira, outubro 14, 2004
quarta-feira, outubro 06, 2004
quinta-feira, setembro 16, 2004
A batalha dos moinhos de vento
Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança que havia dezenas de míseros gigantes que ele ia combater. Sancho pediu para Dom Quixote observar melhor, pois não eram gigantes e simplesmente moinhos de vento. Dom Quixote aproximou dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, á qual dedicava sua aventura,arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos. Dom Quixote, respondeu que era Frestão, quem tinha transformado os gigantes em moinhos.
sexta-feira, setembro 10, 2004
terça-feira, junho 15, 2004
sexta-feira, abril 23, 2004
Depois de ver Kill Bill ontem, eu acho toda essa discussão ao redor da violência de Paixão de Cristo descadiba, inútil, sem sentido. Até risíviel. Só o Tarantino consegue violência gratuita de qualidade. Paixão de Cristo é um desenho da TVE. Em tempo: Kill Bill é MUITO bom! The Ultimate Tanrantino's movie!
quarta-feira, abril 14, 2004
terça-feira, abril 13, 2004
Não era nada. Era um oco. Uma massa gigantesca de matéria comprimida em um espaço ínfimo, que não havia, não sentia, não vivia. Oco. E aí algo. Talvez uma mosca, um espirro ou porra nenhuma fez esse ponto explodir. Bilhões de graus, expansão, esfriamento. Universo. Do breu da primeira noite surgiu o breu da primeira vida. Ainda breu, ainda uma sombra amorfa do desespero de vida que viria. Desse negrume da não-vida, dessa escuridão que a luz intensa do Início não chegava (existe luz se não existe alguém pra vê-la?) surgiu o Primeiro...
- Dois Rodrigos redatores não rola! Aí é demais!!!
- Porra, desculpe.. Nem lembrei...
- Hahahahahaahahahaha!!!!
segunda-feira, abril 12, 2004
Mulheres Complicadas
(minha opinião)
Não é que eu queira criar aqui, uma polêmica (que alias é secular),
essa coisa de mulheres falarem que homens são todos iguais, etc...
O fato é que, não consigo formar uma opinião sobre as mulheres,
sem ser a de que vocês são muito complicadas.
Quero dizer, no que diz respeito ao relacionamento homem - mulher.
Sem hipocrisia... sei que cada uma tem sua identidade e característica,
por isso não irei retribuir a afirmação de que elas são todas iguais.
Porém, atire a primeira pedra àquela que nunca fez alguma
dessas coisas com algum homem:
- Deu um fora no cara, mesmo estando afim dele.
- Lutou por um bom tempo para conquistar o cara e quando consegue, perde o interesse.
- Dispensou um cara, e algum tempo depois mudou de idéia e quis ficar ou aceitou ficar com o cara.
- Terminou o relacionamento por telefone.
- Ficou com o amigo ou com o inimigo do cara (depende do que afeta mais), só para fazer ciúme ou provocar.
- Dispensou um cara por ele ser muito novo, ou por ser muito velho, mesmo o cara sendo (como vocês dizem) um pão. =D
- Preferiu o bonito ao carinhoso, e depois se arrependeu.
- Depois preferiu o carinhoso ao bonito, e ainda assim se arrependeu.
- Nunca voltou com o ex-namorado e terminou novamente.
- Nunca disse para o namorado de manhã ao telefone, que estava na TPM, com dor de cabeça e cólica, e a noite saiu para uma festa, ou qualquer outro lugar. (Atroveram e buscopan, só funcionam se o namorado não estiver por perto).
Eu podia ficar aqui fazendo uma ENORME lista .
Tudo bem, eu conheço tudo isso, sei que algumas mulheres vão negar que e falar que nunca fizeram nada isso, muita gente vai reclamar, etc...
A questão é:
Eu não entendo o porque as mulheres complicam o relacionamento, fazem o que não tem vontade, não fazem o que tem vontade,
não falam se acham que algo esta ruim, ou o que esta errado, ao invés disso falam que estão com duvida, estressadas, etc... e derrepente terminam tudo, sem explicação.
Nos deixam a ver navios.
Que fique claro !!!
Eu não estou fazendo aqui, nenhum protesto simplesmente machista, nem estou defendendo nenhuma bandeira.
Eu até postei um texto que defende as mulheres, e assumo a culpa de algumas coisas.
Mas que vocês podiam deixar as complicações de lado, e nisso vocês é que são todas iguais....
tirado dos Momentos Insanos
sábado, abril 10, 2004
"nada, uma pedacinho de qualquer coisa, um bosta, deletável, esquecível, substituível, descartável, inlembrável, dispensável." Escrevi isso no dia 04 de janeiro às 12:28:38 PM. Achei aqui nos meus drafts. Tava me sentindo assim de novo... Mas talvez não caiba mais... Veremos...
segunda-feira, março 29, 2004
Jurei
E chorando percebi
O frio metal da voz
Outra voz não aquela
Aquela eu quero guardar
Essa outra no forno microondas
Logo eu
Homem de juramentos
Jurando por você
E foi assim gota a gota
Lagrimando o chão
Lagrimando a lua na janela
Lagrimando sua foto tremida nas mãos
Lagrimando todo o jardim
Lâmpirônicos
quinta-feira, março 25, 2004
É impressionante a capacidade que as pessoas tem de te ignorar depois de tão pouco tempo. De desprezar(putz) tudo que vai dentro de vc. De sua existência não ser significante. De te ignorar solenemente. Foda. Um nada. As vezes acho que sou um nada para as pessoas. Hum... Talvez eu seja... É verdade... Mais que um nada. Um incômodo. É isso. Relaxe. Volto a ser um fantasma insignificante sem Cores (assim mesmo). Ponha-se no seu lugar e volte ao limbo de onde vc veio(eu). Vc não é nada(eu de novo). Pra ninguém. Idiota. E não espere o telefone, mesmo o prometido. Fudido. Nada. Porra nenhuma. Foda-se. Eu, é claro. Um nada. Agora eu sei. Um carro toca na rua, muito alto I Wish you We're here. Tão inédito num carro às 02:10 da manhã qt Let´s Get It On (Marvin Gaye) numa rádio em Salvador... Um nada... Tenho que me por no meu lugar. O fantasma das Cores mas sem elas.
sábado, março 20, 2004
Acorda com um vazio ao seu lado. Não deveria ter ninguém ali, mas ele sente uma não-presença. Com a mente meio embotada, tenta se lembrar da noite passada. Breu. Não lembra de ter sonhado. Não lembra do que fez. Percebe que não lembra de nada. Nada da última noite, nem da anterior, nem dos dias. Não que tenha esquecido quem é, sua mãe, seus amigos, seu nome, essas coisas. Aliás, disso ele lembra até demais. Mas é como se a não-presença estivesse se extendendo por todo seu passado. É como se um plano nulo o tivesse seguido por toda vida. Acende um cigarro, ainda na cama, e levanta pra abrir a janela. Não consegue. A claridade o cega, como se nunca tivesse usado os olhos antes. Volta pra cama e fuma observando o ventilador no seu eterno girar, que não chega a lugar algum. Percebe que o som produzido está mais alto do que o normal, quase insuportável. Um zunido surdo que se forma dentro de sua cabeça. Música. Volume no máximo, guitarras distorcidas e o zunido entra no tom. Joga o toco no cinzeiro e olha as horas. Está atrasado. Não se irrita. Resolve não ir trabalhar. Não se alegra. Percebe então que, além do vazio, não sente mais nada. Nem frio, nem calor, nem dor, nem medo, nem alegria, nem esperança. No rádio, alguém canta: "uma emoção pequena, qualquer coisa". Nada. Lembra das pessoas que passaram na sua vida. As que o fizeram mal e as que o fizeram bem. E ainda as que não fizeram nada. Tudo é inútil. Tudo é uma sucessão de fatos que acabam no mesmo lugar. O celular toca, ele vê quem é. Do trabalho. Não atende. Acende outro cigarro. O telefone de novo. Ele já pega com palavrão escorregando pela boca, não por irritação, mas por hábito. Não é do trabalho. É alguém. Alguém que o fez bem. Não lembra da sensação, não lembra como é se sentir bem, mas sabe que foi assim que se sentiu. Mas agora, olhando o nome no visor, não sente nada. Joga o telefone no vaso, junto com o cigarro e dá descarga. A privada entope e regurgita o telefone, o cigarro e o que mais tinha no cano. A água fétida inunda o banheiro e molha seus pés. Só o soube porque viu. Não sentiu o toque da água, não sentiu o cheiro do esgoto. Abaixa e toma um longo gole, tomando cuidado pra sorver o máximo de podridão que voltou junto com a água. Não sente gosto, não sente nojo, não sente náuseas. Volta e deita na cama. Não sente conforto, mas permanece deitado. O rádio toca estática, mas não se importa. Fica o dia ouvindo a mistura de sons do ventilador, da estática e das baforadas. Olha as horas. O dia vai pro seu final. Não comeu nem bebeu nada, mas não tem fome nem sede. Percebe que o nada, o nulo também está no seu cérebro. De repente, ele percebe. Está morto. O coração bate, ele respira, ele vê, ele ouve. Mas está morto. Não há mais nada. Não se assuta. Não se importa, nem pergunta como aconteceu. Não acha ruim nem bom. Apenas morreu. Deitado, olhando pro ventilador, contempla a morte, como contemplou a vida. Como as voltas do ventilador, que nunca chegam a lugar algum. Apaga o cigarro, amassa a carteira vazia, vira e vai dormir.
Republicação de um texto que me tradu hoje também.
sexta-feira, março 19, 2004
O fantasma sem cores volta a rondar os becos da cidade. Cada vez mais apagado. Cada vez menos alguma coisa. Cada vez mais nada.
sexta-feira, fevereiro 13, 2004
Sou isso, e não tem como mudar. Não tenho como ser diferente. E fudeu. Sou antiquado, ultrapassado. Um modelo obsoleto de ser humano. Saí de linha. Não tenho pintura metálica, desing arrojado, nem jante aro 15. Não venho com os opcionais estéticos necessários. e o motor, é antigo. Nada de interessante ninguém se interessa por um modelos desses muito tempo. é legalzinho no início, fofinho, bonitinho, um certo charme nostálgico, mas nada que prenda atenção muito tempo qd passa uma ferrari. Talvez pra um coleionador, mas mesmo assim, pra ficar lá parado, sem uso. Só pra olhar e dizer "não fazem mais seres humanos como antigamente" e pegar seu modelo do ano. O modelo antigo é peça de museu e deve ter aquelas placas: " Favor não encostar". Vem uma romaria pra olhar, se for um modelo interessante. Se não, fica num canto empoeriado, ou num depósito. As pessoas olham, algumas pensam, "queria tanto ter um desses. Antigamente é que era bom", mas vai oferecer pra trocar, pelo modelo atual! Não, minha querida, ninguém quer. Não faz uma boa imagem com a galera e demanda muita atenção em manutenção, polimento, tratamento. É preciso ter mais cuidado porque é um modelo antigo, já fragilizado pelas intempéries do tempo. E nesse mundo moderno, ninguém tem tempo pra gastar, prefere um modelo mais prático, daqueles com garantia de 5 anos, que é só levar na concessionária que nego dá jeito. E a maior preocupação é só encher o tanque uma vez por semana, trocar o oléo a cada 6 meses e os pneus a cada 50000 Km. Se Conseguir alcançar essa marca, já que normalmente é fácil de vender sempre surgem modelos novos mais interessantes a cada dia. Mas os antigos não. Demandam tempo, cuidado. São resistentes, mas difíceis de passar adiante. Se tiver em bom estado de conservação, preço é alto, mas a procura é extremamente baixa. É, em muitos casos, um estorvo, que você não sabe o que fazer, tem um certo apego, mas não um interesse de fato. As vezes, você até esquece que tem ele lá no fundo da garagem, e quando se dá conta, tem pontos de ferrugem por todo a lataria,e lá vai você perder o seu precisos tempo consertando essa lata velha que você nem sabe direito porque ainda tá aí. Você lembra que é um modelo raro difícil de achar e seu apego aumenta um pouco, você dá um sorriso pra o que agora é uma relíquia, pensando em quantos tem a sorte de ter um desses na garagem. Não se toca que é só isso. Um modelo pra ter na garagem, que você nem quer mesmo usar, mas tem. Depois de meses tendo que refazer a chaparia, ficar ligando o toda manhã pra abteria não arriar, trocar aquele pneu que ressecou e furou sozinho, perder horas do seu tempo com aquele ferro velho que sóp realmente ia satisfazer sua mãe, quiça sua vó, você entrega essa merda prum ferro velho, ou abandona na rua pensando porque diabos não tinha feito isso antes, pq gastou tanto tempo em algo que nem lhe era tão caro assim, que só era bom memo lá em 1900 e guaraná de rolha, que te enchia o saco com suas necessidades esdrúxulas, te atrapalhando de levar sua vida normalmente e nem lembra porque comprou e se apegou aquela coisa pra começo de conversa. Abandona no meio da rua ou entrega pra quem aparecer primeiro, e vai dormir o sono dos justos, com a sensação de ter se livrado de uma verruga incômoda no nariz.
E, dentro em breve, nem vai se lembrar do modelo obsoleto que te encheu os culhões,(ou os ovários) durante tanto tempo.
Obs: Texto "vomitado" numa conversa no msn, sem ter nascido como texto, mas sem eu ter mudado uma vígula das mensagens instantâneas (fora o complemento de uma frase, na penúltima linha, que comi no msn) , digitadas, óvio, instantaneamente e escritas sem pensar nas estética ou técnica.
sábado, fevereiro 07, 2004
Quando?!?! Ó Todos Os Deuses, quando?!?! Quando eles vão parar de ouvir a Sambadinha?!?!? Quando, Senhor, aquela sirene do inferno vai me deixar em paz!! Vos suplico!! Faça-os parar!! Ou pelo menos me dê carta branca para mata-los, com requintes de crueldade, em nome de Qualquer Deus!!! Faça-os parar!!
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
Eu sempre soube! Eu avisei a vocês!! Be aware!!!
"A um passo do mundo estranho
"Vamos transformar a Terra em um mundo frio e escuro..."
Assim disse Rei Zeba, fundador do Império Subterrâneo Tube, construído há 5000 anos desde que os primeiros seres subterrâneos começaram a surgir. Não podendo viver em um mundo de luz, Zeba e seus subordinados planejam dominar a superfície e transformar tudo em um mundo de trevas.
Este é o enredo de Hikari Sentai Maskman, série japonesa de 1987. No entanto, não consigo esquecer sua conjuntura em dias como os de hoje.
O céu amanheceu nublado e choveu por praticamente todo o decorrer do dia. Difícil é não associar momentos assim ao mundo de trevas a que Zeba se referia.
Estrela de Orion vá ao dia 13 de janeiro
segunda-feira, janeiro 05, 2004
Em outubro de 1973, um jovem de 19 anos saí pra uma reunião com amigo, na pequena cidade de Bunsktville, Wisconsin. Era o auge de uma fase de liberação, a velha história do sexo, drogas e etc. E a pequena comunidade de Bunsktville não queria ficar de fora. os encontros sempre eram regados com muito ácido, muitas putas (pq numa cidade dessas as meninas eram de família) vindas de Billyville, e os três únicos discos do Led que existiam no lugar. Pois bem, nessa noite de 73 o jovem em questão, Jonnhy Benjamin Good, ou simplesente Jonnhy B. Good, estava recebendo um trabalho de sopro de Satine, A Cortesã, enquanto ingeria o segundo comprimido de LSD junto com um gole de cervja canadense, quando seu amigo Leonard Eduard Evanescence Oswald, ou simplesmente L. E. E. Oswald conseguiu se desvencilhar das focas marcianas, o encarou e disse:
- Dude, I gotta tell you a history
Depois de muito pensar, B. Good respondeu:
- Ok, dude...
Owsvald começou a narrar. Falou, sem pausas, a não ser pra repor a dose da lisergia. No fim do quarto dia, quando a exitante narrativa acabou, B. Good meditou por 3 horas e 28 minutos e finalmente encontrou as palavras certas para expressar o que sentia. Ele falou, e disse:
- Whow, man!
Quatro anos mais tarde, B. Good já era um promissor chaveiro da pequena cidade de Bunsktville, quando seu pequeno primo veio ao país, conhcer as coisas boas da américa, afinal, na Nova Zelândia... bom, a nova Zelândia é a nova Zelândia... ele tinha 16 anos e recém entrado no mundo mágico do sexo e etc. B. Good resolveu mostrar a seu priminho o que era realmente diversão. conseguiu um jeito de trocar as hóstias da missa de dopmingo (era uma cidade católica) por umas feitas com ácido. Aí, ninguém mais era de família, ninguém mais era mãe, nem pai de ninguém. Novamente o milagre do vinho foi feito, mas ninguém se importava muito com o que tava bebendo. No terceiro dia, B. Good Lembrou de uma noite, havia quatro anos e da história que aprendera aquela noite. E resolvera que era hora do mundo conhece-lá. Dentre todos, escolhera seu primo, que tantas léguas viajava, provavelmente naquele elefante alado pintado com as cores do power flower que agora ele montava, para ser o portador da história. ele olhou solenemten pra seu primo e disse:
- Dude, I gotta tell you a history.
E caiu morto, pisoteado pelo elefante alado.
Os anos se passam. O pequeno Peter voltou pra casa e cresceu. um dia, durante uma Rave que durava 8 semanas, num curral, encontrou seu amigo (what's your name again?) que tinha uma função importante num grande estúdio de cinema. Ele disse pro amigo:
- Dude! You gotta do this movie man!!
- Yeah...?
- Yeah, man! It's about a litte man, you know. and this little man, you know, wants do burn his ring, you know.
- Man, it's a dwarf gay movie, man.
- Ahn... I think so... I'm not sure what is about...
- Yeah! I will do it man!
Entre uma faxina e outra What's Your Name Again, falava com seu amante Willow, um dos diretores do estúdio, a história passada de geração em geração. Willow se encantou com a história e disse:
- Dude! We not gonna make one movie! We gonna make three movies!! What do you think?
Mas What's Your Name Again não podia responder porque estava com a boca cheia. Willow chamou Peter, que mudara o nome para Peter Jackson, em homenagem a seu ídolo, obscuro... obsclaro cantor pop, para dirigir os três filmes. Ao que Peter respondeu:
- Dude! I don't even got a drive liscense! And here, we drive at the left side of the street!
- Dude I give you 0471504378347507349-578349-659568904 million dollars to make those movies!
O agora rechonchudo Jackson pediu para pensar, Levou 2 anos pensando e decidiu que com o dinheiro poderia comprar pelo menos 4 pastilas de E, ligou pra willow e disse:
Ok, Dude. But I won't burn my ring!!
E assim, surgiu um dos maiores clássicos do cinema da atualidade... E que, por mera coincidência, tem o mesmo título de um dos clássicos da literatura mundial. Não que um tenha algo a ver com o outro... Mas o pobre do Peter perdeu quase todo o dinheiro pagando Copyright... Pobre Peter...
domingo, janeiro 04, 2004
sábado, janeiro 03, 2004
quinta-feira, janeiro 01, 2004
Não sou cores. Sou um fantasma. E um fantasma não tem cor, cheiro, textura. Um verdadeiro fantasma. Não desses que anda por aí fazendo filmes infantis e chamando a si mesmo de "fantasminha camarada". I'm a really ghost. Sem cheiro, sem textura, sem aparencia... Sem cores. Daqueles que ninguém vê. Daqueles que as pessoas se lembram por um tempo. O tipo de fantasma que é lembrando recentemente após a morte, mas que pouco a pouco vai se esvaindo da memória... Sumindo... Perdendo a o cheiro, a textura... Perdendo cores. Daqueles que em pouco tempo se tornam uma lembrança vazia, vaga, de alguém que se foi e ninguém lembra exatamente quem ele era... Do qual a presença é sentida por uns instantes, uns dias, mas depois, com o passar do tempo, vai dissipando... Se tornando cada vez mais um arrepio nas noites escuras e de vento... Um arrepio que alguém sente, cruza os dedos, toca em quem estiver ao seu lado e diz uma frase estúpida. Daqueles que é confundido com o vento ou com uma supertição idiota. Esse é o destino dos verdadeiros fantasmas. O esquecimento. Não cores. Mas vc, o próprio fantasma, não esquece tão fácil. Fica rondando, lembrando da sua antiga vida, vendo sua lembrança se dissipar pouco a pouco... e não pode fazer nada. Grita: "Estou vivo". Mas não está. Ninguém ouve. Ninguém liga. Se vê transfomardo numa sombra aos poucos. Tenta fazer algo tenta fazer com que lembrem, mas é inútil. Ninguém lembra. ninguém quer lembrar. Porque um fantasma é, antes de tudo, um incomodo. Não cores. O incômodo de alguém que se foi e insiste em ficar. De alguém que não percebe que seu tempo acabou. Ou demora a perceber. E ronda.. E ronda... E entra em desespero ao se ver esquecido. E assusta, e faz sons, e move as coisas. Mas não adianta. Sem cores. E é confundido com o fantasma de uma senhoria morta num incendio, de um suicida, de uma criança multilada, ou algo assim. E a sua lembrança, a lembrança de enquanto era vivo é substituida por algo com mais cores. E não há nada que você possa fazer. Apenas aceitar o fato. E viver na espectativa de esquecer os vivos também. Mas é difícil. Você é um fantasma. Você é sozinho. Você percebe as coisas que acontecem no mundo dos vivos. Os fogos do ano novo... Distante... Longe... Como se fosse em outro mundo, onde as pessoas celebram o que elas nem sabem. Eu ouvi esses fogos. Eu vi os fogos da janela da minha cova. Eu vi cores. E eu sabia que o mundo estava vendo também, as cores. E tudo que me despertaram foi uma raiva surda que me fizeram destruir parte da minha cova. Raiva de mim. Cova que antes era chamada de "casa". Mas até isso muda. Eu que me acostumara a ver as luzes acesas, que ficar no escuro era um tormento, hoje não suporto as luzes acesas por muito tempo. Machucam. Eu me sinto mais confortável no escuro. Mais ambientado. E o que era chamado de casa agora é carinhosamente chamado de "cova". Sem cores. Os fogos continuam a pipocar lá fora e agora não me despertam nada. A mais absoluta indiferença. Coisas de fantasma. O primeiro dia do novo ano. Logo vai anscer o primeiro sol do novo ano. Mas nada disso te diz nada. É apenas mais um dia na sua vida ectoplasmática. Mas seu pensamento estava lá... no tempo em que ainda era vivo... Vestiu- se bem, pôs uma roupa nova, porque sua carne ainda vive, a sua camisa do dragão, como se ainda fosse capaz de viver. Se apegando a um mundo que não te quer mais, que não é mais seu porque ele mesmo não quis que você fosse dele. Porque achou que você não pertencia mais a ele. Para o mundo, você não tem cores. E você bebeu a bebida dos vivos, mas seu ser intangivel não suportou e você teve que expulsa-la. Mas tenta insistir, num derradeiro esforço de viver, a continuar bebendo. E coisas estranhas acontecem. Estranhas. Mas acabou. Estou morto. Deve-se aceitar o fato pra se viver melhor com isso. Aceite que você não passa de uma sombra, e em pouco tempo, não vai sr mais nada, a não ser uma arrepio na nuca que ninguém sabe de onde veio. Sem cores. Eu não sei se a insônia me fez um fantasma ou se tenho insônia por ser um fantasma. Eu sei que os fantasma são insônes. As noitees vem e vão. E você continua aí. Não há escapatória. Você está no limbo. Você não tem cores. Você é cinza. Você é a mistura do preto e branco. Cinza. Não pode te dar cores. Apesar do seu coração residual explodir na mais louca das misturas da cores primárias. Uma sombra. E você se sente morto. E você está morto. Morto. Acabado. Você olha ao redor e vê que o mundo enxerga cores. Mas não suas. São outras cores... Você é um fantasma. E um fantasma não tem Cores...