quinta-feira, outubro 31, 2002


Aparição Amorosa

"Aparição amorosa
Doce fantasma, por que me visitas
como em outros tempos nossos corpos se visitavam?
Tua transparência roça-me a pele, convida
a refazermos carícias impraticáveis: ninguém nunca
um beijo recebeu de rosto consumido.



Mas insistes, doçura. Ouço-te a voz,
mesma voz, mesmo timbre,
mesmas leves sílabas,
e aquele mesmo longo arquejo
em que te esvaías de prazer,
e nosso final descanso de camurça.



Então, convicto,
ouço teu nome, única parte de ti que não se dissolve
e continua existindo, puro som.
Aperto... o quê? a massa de ar em que te converteste
e beijo, beijo intensamente o nada.

Amado ser destruído, por que voltas
e és tão real assim tão ilusório?
Já nem distingo mais se és sombra
ou sombra sempre foste, e nossa história
invenção de livro soletrado
sob pestanas sonolentas.

Terei um dia conhecido
teu vero corpo como hoje o sei
de enlaçar o vapor como se enlaça
uma idéia platônica no espaço?



O desejo perdura em ti que já não és,
querida ausente, a perseguir-me, suave?
Nunca pensei que os mortos
o mesmo ardor tivessem de outros dias
e no-lo transmitissem com chupadas
de fogo aceso e gelo matizados.



Tua visita ardente me consola.
Tua visita ardente me desola.
Tua visita, apenas uma esmola."



Parabéns, Drummond

quarta-feira, outubro 30, 2002

Com o fim da minha curta e questionável (mais questionável do que curta) carreira literária, devido a um total bloqueio, não criativo, mas técnico, de qualidade (algum dia eu já tive?), republico aqui um texto postado no glorioso dia 18 de setembro. Não que tenha qualidade, ou algo assim, mas acho que deveria te-lo escrito nos dias de hoje.



Acorda com um vazio ao seu lado. Não deveria ter ninguém ali, mas ele sente uma não-presença. Com a mente meio embotada, tenta se lembrar da noite passada. Breu. Não lembra de ter sonhado. Não lembra do que fez. Percebe que não lembra de nada. Nada da última noite, nem da anterior, nem dos dias. Não que tenha esquecido quem é, sua mãe, seus amigos, seu nome, essas coisas. Aliás, disso ele lembra até demais. Mas é como se a não-presença estivesse se extendendo por todo seu passado. É como se um plano nulo o tivesse seguido por toda vida. Acende um cigarro, ainda na cama, e levanta pra abrir a janela. Não consegue. A claridade o cega, como se nunca tivesse usado os olhos antes. Volta pra cama e fuma observando o ventilador no seu eterno girar, que não chega a lugar algum. Percebe que o som produzido está mais alto do que o normal, quase insuportável. Um zunido surdo que se forma dentro de sua cabeça. Música. Volume no máximo, guitarras distorcidas e o zunido entra no tom. Joga o toco no cinzeiro e olha as horas. Está atrasado. Não se irrita. Resolve não ir trabalhar. Não se alegra. Percebe então que, além do vazio, não sente mais nada. Nem frio, nem calor, nem dor, nem medo, nem alegria, nem esperança. No rádio, alguém canta: "uma emoção pequena, qualquer coisa". Nada. Lembra das pessoas que passaram na sua vida. As que o fizeram mal e as que o fizeram bem. E ainda as que não fizeram nada. Tudo é inútil. Tudo é uma sucessão de fatos que acabam no mesmo lugar. O celular toca, ele vê quem é. Do trabalho. Não atende. Acende outro cigarro. O telefone de novo. Ele já pega com palavrão escorregando pela boca, não por irritação, mas por hábito. Não é do trabalho. É alguém. Alguém que o fez bem. Não lembra da sensação, não lembra como é se sentir bem, mas sabe que foi assim que se sentiu. Mas agora, olhando o nome no visor, não sente nada. Joga o telefone no vaso, junto com o cigarro e dá descarga. A privada entope e regurgita o telefone, o cigarro e o que mais tinha no cano. A água fétida inunda o banheiro e molha seus pés. Só o soube porque viu. Não sentiu o toque da água, não sentiu o cheiro do esgoto. Abaixa e toma um longo gole, tomando cuidado pra sorver o máximo de podridão que voltou junto com a água. Não sente gosto, não sente nojo, não sente náuseas. Volta e deita na cama. Não sente conforto, mas permanece deitado. O rádio toca estática, mas não se importa. Fica o dia ouvindo a mistura de sons do ventilador, da estática e das baforadas. Olha as horas. O dia vai pro seu final. Não comeu nem bebeu nada, mas não tem fome nem sede. Percebe que o nada, o nulo também está no seu cérebro. De repente, ele percebe. Está morto. O coração bate, ele respira, ele vê, ele ouve. Mas está morto. Não há mais nada. Não se assuta. Não se importa, nem pergunta como aconteceu. Não acha ruim nem bom. Apenas morreu. Deitado, olhando pro ventilador, contempla a morte, como contemplou a vida. Como as voltas do ventilador, que nunca chegam a lugar algum. Apaga o cigarro, amassa a carteira vazia, vira e vai dormir.



To be continued...


terça-feira, outubro 29, 2002

Escrito , mas tambem sentido aqui:"Porra, eu odeio esse telefone com identificador de chamadas. E eu quero fingir que não estou louco.Ok, Ok, eu sempre me pilotei muito bem. Vou pisar mais fundo agora, o barulho do motor vai abafar minhas palavras. Eu quero correr, correr,
correr, qualquer velocidade estúpida que atire você para fora de meu peito.Eu vou recuperar minha sanidade. Eu vou montar um quebra-cabeças de 5 mil peças. Eu vou escrever um livro.
Eu vou entrar na aula de canto. Estou aqui estalando os dedos. Estou fingindo que não sinto nada. Tomo um café, ando até a banca de revistas, tento manter intacta a minha resolução de não pensar em você. Cravo a unha do indicador na base do polegar. As pessoas que esperam um telefonema morrerão mais depressa, dizem as revistas. High anxiety.



É isso aí...

No dia em que fui ao Rio de Janeiro de ônibus (A 2ª vez que fui), um cara na rodoviária me convenceu a fazer uma assinatura de revista. O óbvio seria a Istoé. Mas resolvi fazer da revista Planeta. Uma revista meio New Age, mística, essas coisas.



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Depois de todas as coisas que aconteceram, expus aqui a minha descrença pelos "sinais". Aquela história de que "não existem coincidências", de que eu estava destina a ir aquele show, de que tudo fora muito traçado, etc, pra mim tinha acabado e tudo realmente não passou de chaos.



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A revista chega em casa ontem (domingo, dia estranho de chegar revista...). Dou uma olhada rápida na capa e vejo: "Contatos com o além: A Linguagem dos Sinais". Bom, achei que a matéria se tratava de mediunidade, aquelas batidas na porta, lençois em chamas. Ledo engano... A esta altura, vcs já devem imaginar do que se tratava... Seis páginas. seis páginas tratando dos tais "sinais" que recebemos no dia a dia e da falta de coincidência no mundo... Seria o deus Chaos de novo?



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Hoje depois da Resenha, cumpri um velho ritual que não fazia há meses: Passar mal, tremer, sentir que vai desmaiar, mãos geladas e dedos formigando, Hospital. Bom, cheguei no "meu Hospital' aquele que senpre ia, que era conhecido dos médicos, as enfermeiras, os procedimentos, etc. Meu plano de saúde tava suspenso. tive que ir em outro... Merda.. Bom no outro a mesma rotina: Medir pressão (15x10), auscutar, ohar os olhos, mexer na barriga, "toma remédio?, tá tudo bem contigo. vou receitar um aniolítico.. Ah vc já toma? tomou hoje? Que horas? bom, vai pra casa, toma outro e tenta relaxar. Vc não tem nada. Teve algum aborrecimento hoje?" Aborrecimento? Não, não tive... Serve perder os olhos?



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Saindo do hospital, que não era o "meu", e o primeiro carro estacionado na saída tem placa do Rio de Janeiro. Fora os outros três que vi na seguinte condição: Leo bola, um amigo, baixou Serendipity de tanto que eu falei. hoje, consegui convencê-lo a ver, finalmete, e fui pra casa dele ver o filme. Ia absorto, pensando em nada, qd meu olhos involuntáriamente baixam um pouco e... Tá lá... Placa começada com K... "Merda" penso e sigo meu caminho forçando pra que o olho se mantenha numa altura superior a das placas. Tranquilo, cheguei na casa dele sem nenhuma baixa, sem nenhum risco. Vou estacionar, na única vaga da rua. Encosto calmamente o carro na calçada e... O carro da frente... Placa K... Viro a cabeça impaciente pro lado, pra não olhar e de novo... O carro do outro lado da rua... Meus ohos caem diretamente sobre a placa.... K... Putz, me resigno e vou ver o tal do filme... Notem qual era o filme...



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Ok, tá... Talvez eu tenha voltado a acreditar nessas coisas... Talvez... Bom, talvez eu nunca tenha deixado de acreditar, na verdade. Tá, eles estão aí, o tempo inteiro. Mas eu pergunto, pra alguém mais inteligente do que eu:PELAMORDEDEUS, alguém me diz o que eles querem dizer!!!! Porque da outra vez eu interpretei tudo errado (será?)!! E agora? AGUÉM PODE ME AJUDAR?!?!?!?!



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Fora o convite que me foi feito hoje pra um possível trabalho no Rio.... Enfim... Let it be...





domingo, outubro 27, 2002

E quem for ver o Cordel hj (talvez eu vá de novo) pode ser que tenha a oportunidade de ver minha sobrinha Pietra recitando um poema com Lirinha. Meu irmão é amigo do pessoal da banda e Lirinha é doido por ela (Calma, ela tem 5 anos...). Eles foram falar com ele na sexta e ele chamou ela pra recitar. Deve rolar hoje, la na Casa do Comércio. Tio Coruja deve tá lá!! Se rolar mesmo, devo por umas fotos aqui. E aviso aos navegantes: No próximo domingo, Lenine vai estar no Pier Bahia. Tb vamos ter esposa do Davi Moraes, mas agente ignora essa parte.

Cordel... Uma sonzeira do caralho... A banda bota pra foder, o Lirinha é fantástico. Mas ontem eu tava ligado na percussão. Não só o que mais chama atenção é ela. Mas por outros motivos. Porque ela me lvea pra uma casinha azul e verde (é isso mesmo?) no bairro das Laranjeiras. Não tirava os olhos daqueles caras, monstros da percussão, tocando pra caralho. A cada baqueta que voava, eu lembrava duma história. O tempo todo eu imaginando como você gostaria de estar ali, ouvindo aqueles caras tocando, como ia babar, como ia ver a técnica pra fazer em casa depois. E as músicas cantando a Saudade. A Saudade que sinto. A Saudade que hoje sou eu. E mais uma vez lembrava. Uma Saudade doida de você, do passado e do Futuro que não veio. Mas sou soteropilitano, baiano e Nordestino. Tenho meu pezinho no sertão. E o Sertanejo é antes de tudo um forte. Levando os bois na comitiva, enfrenta sua saudade de cabeça erguida. Mesmo no meio da secura da caatinga, onde também estou. Mesmo nas noites solitárias, as mesmas que me encontram. Carrega a saudade no peito, e segue, mesmo com uma dor intensa, mesmo que olhe pra trás, mesmo que lembre e chore. E o Sertanejo sabe, que por mais longa que seja a viagem, um dia ele volta pra casa.



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Deixo aqui dois trechinhos do Cordel. O primeiro, a primeira parte de "Ai se Sesse"



"Se um dia nós se gostasse
Se um dia nóis se queresse
Se nóis dois se impariasse
Se juntin nóis dois vivesse
Se juntin nóis dois morasse
Se juntin nóis dois drumisse
Se juntin nóis dois morresse..."


E depois, uma musiquinha gostosinha demais, que diz tudo que quero dizer em poucas linhas, na simplicidade, pureza e sinceridade do Nordestino: "Os Óim do Meu Amor"



"Eu...nunca mais eu vi... os óim do meu amor... nunca mais eu vi... os óim dela brilhar... nunca mais eu vi ...os óim do meu amor ...sao dois jarrinhos de flor ... e todo mundo quer cheirar..."



Amo você e nunca vou te esquecer. De uma forma ou de outra. Se um dia for em Nova York, toma um Frozen Hot Chocolate por mim no Serendipity, tá? : ))Beijo grande, chatura do mundo todo!






sábado, outubro 26, 2002

Chegando em casa agora... Grande Show do Cordel do fogo Encantado... Disco novo... inspiração? Saudade... Várias músicas referentes... E aqueles percussionistas me faziam lembrar o tempo inteiro... Mas tô bem. Bem mesmo... Noite terminada no bar do Ferrugem (grande brother) É... Bom, tõ com um puta sono, e preciso acordar as 10 pra ir à praia. Detalhes amanhã. Mas estou bem. E isso é bom.

sexta-feira, outubro 25, 2002


The Space Between


(Dave Matthews Band)



You cannot quit me so quickly
Is no hope in you for me
No corner you could squeeze me
But I got all the time for you, love
The Space Between
The tears we cry
Is the laughter keeps us coming back for more
The Space Between
The wicked lies we tell
And hope to keep safe from the pain



But will I hold you again?
These fickle, fuddled words confuse me
Like 'Will it rain today?'
Waste the hours with talking, talking
These twisted game we're playing




We're strange allies
With warring hearts
What wild-eyed beast you'll be
The Space Between
The wicked lies we tell
And hope to keep safe from the pain



Will I hold you again?
Will I hold...



Look at us spinning out in
The madness of a roller coaster
You know you went off like a devil
In a church in the middle of a crowded room
All we can do, my love
Is hope we don't take this ship down



The Space Between
Where you're smiling high
Is where you'll find me if I get tickled
The Space Between
The bullets in our firefight
Is where I'll be hiding, waiting for you
The rain that falls
Splash in your heart
Ran like sadness down the window into...
The Space Between
Our wicked lies
Is where we hope to keep safe from pain



Take my hand
'Cause we're walking out of here
Oh, right out of here
Love is all we need here
The Space Between
What's wrong and right
Is where you'll find me hiding, waiting for you
The Space Between
Your heart and mine
Is the space we'll fill with time
The Space Between...



Sinto falta dos meus olhos... Amo você...

quinta-feira, outubro 24, 2002

Sentei pra escrever... Mas nada flui... Nada vem... Nada funciona direito. Nenhuma idéia de como expressar o que sinto, de como dizer...Hoje a tarde, tive um sonho. Sempre lembro dos meus sonhos. Quer dizer, sempre não sei, pq se não lembrar, não vou saber que sonhei. Anyway, tive um hoje a tarde. Um sonho bom. Onde eu ouvia o Djavan cantando Boa Noite pra mim e eu fazia uma ligação e tudo estava bem. Obviamente, acordei. Realidade. A merda toda é que, mesmo acordado, acabo sonhando também. E acordando dentro do acordado. E realidade. Acho que isso, ao longo da minha vida, acabaram gerando realidades em cima de realidades e eu acabo vivendo cercado por elas. E elas vão se mesclando umas nas outras, pra parecer uma só, pq o meu cérebro não consegue perceber, captar ou viver com várias realidades o cercando. É mais ou menos como as cores. Vários pontinhos diferentes minúsculos que se juntam pra formar uma cor. Vc não consegue captar de onde vc olha, mas eles estão lá. Só chegando muito perto ou com uma lente, vc percebe isso. A diferença com as realidades é que elas acabam se mesclando, se confundindo entre si, e mesmo que eu chegue bem perto, ou que as olhe numa lente e aumento, não consigo distingui-las. Se pudesse seria perfeito: Olharia as realidades, escolheria a que eu mais gostasse e iria viver nela, esquecendo as outras. Quando aquela me cansasse, olharia pro lado e iria pruma outra. Aí vem a pior parte. O problema é que, como disse acima, continuo sonhando. Mesmo tendo acordado tantas vezes. No início, até que dá perceber, as vezes, que é um sonho. Mas chega um ponto que eu perco a noção, perco a capacidade de distinguir. Acabo achando que é uma realidade. Pronto. Aí à confusão de realidades, vem se unir uma tormenta de sonhos desgarrados e frustrados (porque todo sonho é frustrado. Você sempre acorda), confundidos com o real. E eles meu cérebro os mescla com a realidade e transforma tudo num novelo de sem início nem fim, num bolo disforme de camadas sem camadas perceptíveis. É como aqueles brinquedos das caixas, onde vc tira uma caixa menor de dentro da outra até chegar na última, com a diferença que todas as caixas são do emsmo tamanho e mesmo assim ESTÃO umas dentro das outras e vc não tem como separá-las. Então, acabo vivendo uma vida ( e eu ia viver mais o que se não fosse uma vida?) de realidades e sonhos superpostos, sobrepostos e interpostos. Aí vem uma vozinha e me diz:"Ô mané! Quer acabar com isso? Para de sonhar, cabeção! Assim, vc para de acordar várias vezes e os sonhos serão inexistentes!". "É verdade.", penso. E tomo a resolução, concreta firme e inabalável de nunca mais sonhar. Mas aí, eu já nem sei se já estou não sonhando de novo...



terça-feira, outubro 22, 2002

Link removido por ter perdido o sentido.

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Bom. Tá ai de novo então

Removido de novo, por enquanto..

"(...)É, só tinha que ser com você
Havia de ser pra você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que a gente não vê
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você

É, você que é feita de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonita demais(...)"

(só tinha que ser com você - Tom Jobim)

sábado, outubro 19, 2002

...
Acabou... É isso... Depois de tudo.. os sinais, as "coincidências" a maneira como tudo começou, como nos encontramos. Acabou. Um sonho, que se despedaça de maneira inesperada e v se descobre acordando e caindo de cabeça no chão. Loucuras, viagens as pressas, voz, textos, olhos, boca, cheiro. Acabou. Tudo se desfaz numa bruma, que eu achava que era a falta do óculos que foi quebrado hoje, mas descubro que é o excesso de água nos meus olhos... Estou cego. A minha cartilha tem o "A" azul, mas meus olhos não tem mais o azul dos teus. Amo-te, sofro, choro, me despedaço. Não sigo. Não continuo. Estou estancado pq uma parte de mim se foi. Pq não dá pra continuar pela metade. Vou precisar parar, tentar me reconstruir, tentar recriar a parte de mim que se foi com vc pra depois tentar continuar. "Ando por aí querendo te encontrar, em cada esquina paro em cada olhar" a Cassia canta pra mim. Mas deixo a esperança e trago a tristeza em seu lugar. Pq sei que não vou te encontrar. Pq sei que agora estou fora da sua vida. Pq vc precisa continuar e não há lugar pra mim. Não te ver nunca mais... Essa perspectiva me mata.. Nunca mais te olhar, te sentir ao meu lado, sentir tua boca, sentir teu cheiro. Nunca mais... É uma dor insuportável... Meio que não caiu a ficha ainda.. Tipo quando alguém morre, e vc fica meio em choque, sem perceber que nunca mais vai ver essa pessoa... Viver sem você... É algo duro de aceitar... Algo que meu corpo, mente e coração rejeitam veementemente, porque sabem que vai estar faltando alguma coisa. Porque sabem, que durante muito tempo, vão ter que funcionar com algo faltando. Com uma parte arrancada. Eu amo você, eu respiro você, eu sinto você, eu vivo você a cada segundo da minha vida... A cada pensamento, você está comigo. Qualquer coisa que eu faça, imagino como gostaria que você estivesse aqui. As coisas bobas, dirigir, comer, dormir, ver TV, andar, sentar... A cada momento da minha vida, vc em mim. Tudo foi muito mágico. Tudo foi muito "destino", muito "serendipity' desde o início. hoje estive no hotel que voc~e ficou aqui. Hoje, eu vi aquele quadro horrível no elevador, que vc tirou uma foto e me mostrou. Mais uma "coincidência"... Mas isso não é um filme.. Era o destino, me pregando mais uma peça... E eu caí como um patinho... Era o destino dando corda pra eu me enforcar... Tudo.. tudo encaixado.. Tudo perfeito.. Tudo especial... Tudo conspirava... Tudo ERA... Tudo tinha que ser... Mas não foi... Não é... e meu coração agora não é nada.. é uma estrela na constelação de Cassiopia, pedrido na imensidão do cosmo. Pequeno, pequeno, mas denso, pq esta tão cheio de vc... Pq vc está inteira nele. Pq, agora, sem vc, ele não bate, ele não funciona... Agora, eu não mais eu... eu sou Ninguém... Absolutamente, Ninguém...






Se um dia, você quiser me achar, me procura dentro dos teus olhos... Eu vou estar lá... Pra sempre nos teus olhos... Te amo... Adeus...

sexta-feira, outubro 18, 2002

Ah!!! Definitivamente, nada como o Porto da Barra e uma boa companhia pra começar o fim de semana!!! Um sol perfeito, aquela água gelada do Porto, sem uma ondinha... vc fica lá, boiando feito merda, sentindo o contraste da água gelada por baixo e o sol no rosto... Ah, minha Bahia!!! Uma chuvinha oportuna, só pra refrescar e depois o sol de volta... Ah!!, o que mais quero da vida? E o fim de semana acabou de começar!



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Chego em casa, banhozinho gelado e recebo uma mensagem via celular de Aracaju: "A sua cartilha tem o 'a de que cor'?". Respondo: "Hã?". E aí vem outra msg... "A tarde linda que não quer se pôr, Dançam as ilhas sobre o mar, Sua cartilha tem um "a" de que cor?..." Relicário... Essa música tem uma recorrência impressionante em minha vida.. Sempre em momentos... "específicos" ela surge... Respondo: "Azul." É.. Minha cartilha tem o "a" azul... Completamente azul... Acho que não foi a melhor resposta, dadas as circuntâncias (ela tá vindo agora a noite de Aracaju pra Salvador), mas não sei mentir... não preciso. O azul é conhecido.



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Ah, Dani, a febre passou sim... Acho que foi emocional... Brigadim!!



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Conversa via msg de celular rulez!!!!




Estou com febre... 37,5º... Sigh...

quinta-feira, outubro 17, 2002

Acabei de assistir Serendipity. Baixei na internet... Foda... Foda... Não sei pra que ainda faço essas coisa... Tá, confesso: chorei quase o filme inteiro... Acho que é a primeira vez que choro vendo um filme. Tenho 90% de certeza. A primeira vez que vi, lá no rio, tive de me segurar... Agora, sozinho em casa, tive que me soltar... Merda... Não importa o que aconteça. Eu vou sempre lembrar de você. Serendipity faz parte da minha história, e fará sempre. Sei o quanto sinto falta de você, do teu cheiro, da textura da tua pele, dos teus olhos, da tua boca, do teu abraço, do teu calor. Sei o quanto a ausência, a falta de, o lack off, me deixa menos eu. Me deixa menos vivo. Eu fico um pouco menos humano. Não importa. Não importa o que você sinta, o que venha a acontecer, se nunca mais nos viros ou nos falarmos. Hoje, eu amo você. E amor é amor por si só. Não precisa do outro pra existir, pra se sentir, pra se alimentar. Existe e sente-se. O resto, o sofrimento, as lágrimas, a necessidade do mútuo, talvez aconteça pelo despreparo, pelo desamparo, pela carência dos pobres mortais. Talvez, pelo egoísmo... Não sei... O fato é que eu sou um pobre mortal e estou sujeito a agir a ferro e fogo quando algo maior do que eu toma conta de mim. Estou sujeito a agir como um destemperado, a dizer coisas, a fazer coisas, a sentir coisas. Sinto seu cheiro por todo o dia... Uma camisa... Que por mais que se lave, ela tem seu cheiro. Impregnado. As pessoas perguntam pq uso tanto ela.. Taí... Parece que ela tb sente sua falta... Fico lembrando da sua pele... Da tua boca... Do seu toque... Peço perdão pelo despreparo e pela sofreguidão. E pelo desabafo. Mas sou um jackass (só se entende se vir o filme... sorry...). Mas estou tentando. Tentando me segurar, tentando aplacar essa coisa. Segurar minha onda... E já nem mais o que estou escrevendo aqui... Acho que eu só queria dizer que te amo. Sei lá... Enfim...




Constelação de Cassiopia...
Há agum tempo eu alertei para o fato do contrato da Globo com o Demo/Satã/Lúcifer/A.C.M./Bill Gates/Belzebu tinha acabado. Na ocasião, haviam ocorrido dois acidentes no set de gravação de Esperança. Minha teoria se solidifica com a ocorrência de outros eventos bizarros em gravações:

Fernanda Rodrigues sofre acidente em cena de Sabor da Paixão

Quinta, 17 de outubro de 2002, 16h11

Agora é a vez de o set de O Sabor de Paixão ser o alvo de um acidente. Ontem a atriz Fernanda Rodrigues bateu o nariz em uma porta e teve sangramento. Ela foi levada ao hospital, mas, como não houve fratura, foi liberada.
Fernanda está com o rosto um pouco inchado, mas passa bem e deve voltar às gravações amanhã, de acordo com a assessoria de imprensa da Rede Globo.

Histórico
No mês passado, também na Central de Produção de Jacarepaguá, a atriz Helena Ranaldi bateu o rosto em um armário durante uma cena de Coração de Estudante, quebrando o nariz. Ela foi operada às pressas por Ivo Pitanguy, e teve de ficar afastada das gravações por uma semana.
A novela Esperança, no entanto, é a recordista de acidentes de trabalho. Há dois meses, Ana Paula Arósio torceu o pé e Reynaldo Giannechini quebrou o dente durante uma cena em que Camille destruía a estátua feita por Toni.
Depois, foi a vez do cantor Gilbert passar mal também durante gravações da novela das oito. Na segunda-feira, o mesmo ator quebrou um dente durante uma cena em que discutia com Toni.
Já fora do set, o português Nuno Lopes foi atingido por uma prancha de windsurfe quando estava nadando na praia.



Fora esses outros fatos:

Morreu ontem, de infecção pulmonar, o ator Luís de Lima, de 77 anos, que fazia o personagem Antonio na novela Esperança. Ele estava internado no hospital Quinta D'Or, no Rio de Janeiro, desde a madrugada do dia 14 de julho, quando deu entrada com edema pulmonar e pressão alta.<
Outro que participou da novela das oito e depois ficou de cama foi Antonio Fagundes. O ator passou quase uma semana hospitalizado por causa de uma pneumonia.



A patética Regina Duarte ainda tentou redimir a imagem da emissora com o Tinhoso/Beira-Mar falando do seu exdrúxulo "medo", em relação ao provável futuro presidente no programa lá da Dengue. Mas parece que a tática não convenceu os advogados do Capeta/Bush (tem algum advogado que não seja dele?), e a retaliação foi imediata. Aconselho a direção da tão prestigiada emissora a aceitar as exigências lá de baixo pra não se dar mau cá em cima. Eles vão acabar arrumando outro representante por aqui. Ou então, contratem uma rezadeira braba aqui na Bahia, musifi! e muda o nm da emissora pra "Dadinho É O Caralho, Meu Nome É Zé Pequeno, Porra!". É um nm já conhecido, de impacto, e que já tá na boca do povo. Talvez vocês voltassem a ter paz aqui na Cidade dos Homens...



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A pedidos, mas não sem vontade e com um risinho no rosto, estou aderindo a campanha inciada por Vitor Freire, a cabeça mais marginal desse Brasil Marginal




Campanha de apoio a Regina Duarte na próxima novela das 8.
Juntos, fudidos e com medo, mas assistindo a grande 'namoradinha do Brasil'.


Quem sabe assim, o Cramulhão se acalma...







ATENÇÃO!!

Não tome o próximo post como algo de grave! Nada tão grave aconteceu... Eu acho...
O dia começa com essa música:

Não é porque eu sei que ela não virá que eu nao veja a porta já se abrindo
E que eu não queira tê-la, mesmo não tendo a mínima lógica esse raciocínio
Não é que eu esteja procurando no infinito
A sorte para andar comigo
Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível
Não é por isso que eu não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não é por isso que ela não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não vou dizer que eu não ligo, eu digo o que eu sinto e o que eu sou


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E se torna um dia muito bom. Diferente do que eu esperava. Acordei meio deprê, mas acho que foi o sono, dormi as 04 e acordei as 09. Depois, meu humor foi melhorando, melhorando e, no final do dia, surpreendetemente, tava rindo a tóa. Adorei isso. Adorei mesmo. Estranho, mas bm. Fui dormi ontem me preparando pra um dia péssimo, acordei esperando iso e não veio. Bom.



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hoje foi o dia das ex. Encontrei uma ex-namorada (fui encontrar, na verdade), fui ao shopping com uma ex... ex... Não sei... ex (desculpa, de verdade, não saber definir... Desculpa mesmo... Na verdade, nem sei se é ex alguma coisa mesmo. Tá uma amiga então.). Hehehe. tentamos ir ao cinema. não rolou, algumas situações fora do nosso controle... Depois, a melhor das ex (não nesse sentido, seus pervertidos. A melhor ex em termos de ex. Hã?) Me ligou, batemos um papo rapidinho. Marcamos pra ir no Show do Cordel do Fogo Encantado (Que vai rolar no Projeto Petrobrás de Música, de 24 a 27 de outubro na Casa do Comércio. Pra quem não conhece, não percam!! Pra quem conhece, nem preciso dizer, né...). bom, e ainda tiveram os encontros randômicos relacionados intimamente com a mais complicada das ex no trânsito e na faculdade... Enfim...



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(Winamp do demo: Farofa Carioca - Pretinha... Viagem pessoal... Carioquissima..." A saudade é minha dor/Que anda arrasando com meu coração...") Bom, o dia termina com alguns "sinais". Fomo tomar um chopp no Barravento: Eu, Dani, Felipe e Daniel. Fui parar o carro, embaixo duma placa de proibido parar e estacionar. Ia largar o carro lá, mas tinha dois guardas bem do lado. Cheguei o carro mais pra frente, achei uma vaga mais perto, fora da zona proibida e entrei com o carro. O farol bate na placa... KMM - Rio de Janeiro. eu e Dani no carro, gargalhando. Saimos, em direção ao bar e vejo Dani prar e me chamar: "ô Zebaaaa...". "Ah, dani! , tá de Sacanagem!". "Vem cá". LCU - Rio de Janeiro. Outra placa. É uma pena que não acreditar mais neles. Nos sinais. Ou não ter certeza a que vieram. Enfim. Chegamos, chopp, mais risos... Estranho rir assim... Conversa sobre o novelo de lã que é minha vida, onde tudo se entrelaça, onde as pessoas todas acabam se conhecendo de algum lugar, as coicindências imperam e a randomicidade é uma constante diária... Weird...e não é exagero algum.. um dia, conto umas histórias dessas... (alguém ainda lé essa troço aqui?) Sim, ainda tem mais, sim! (winamp do demo: CPM22 - Últimas Palavras. Meu Deus! Eu ouço isso? )



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Bom, domingo tem aniversário de uma amiga (a primeira ex, logo acima...) e ela vai num show com a galera comemorar. Show de quem? Tá, Ivete Sangalo (sucks), Margareth Menezes (cool) e ... Gilberto Gil... Sigh... Sei não, hein... (winapm do Demo - Frente - Bizarre Little Triangle)

Sei não.. E é lua cheia.. Naquele fatídico show de gil, era Lua nova... Sei lá...

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Fiz uma aposta com Mingau (The Photshop/Flash/3D Studio Wizard). Não vou dizer o que é, mas acho que vou ganhar R$ 50,00. Tá, Trulez, deixo como retórica... (Hahahaha!!! winamp do Demo: Gil - Three Little Birds...! Hehehe!)



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Saindo do bar, a velha melancolia começa a voltar... tento tar contra ela, mas quando vejo, já se instalou (ami meu deus!! preciso desinstalar esse winamp... Cassia Elle - Todo amor que houver nessa vida... "Eu quero a sorte de um amor tranquilo"... Hehehehe). Chego em casa já de baixo astral. Encontro Mingau no ICQ, foi quando fechamos a aposta. Do nada, resolvo visitar a Ro. Fazia tempo que eu não vou lá... Então, ela e o Vinícius me dizem. (AHH!!!! Dave Matthews Band - Crush... Meu Deus... o que é isso...). Dizem pra mim... não foi intenção, mas foi pra mim...



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E o dia acaba com essa música:

Pra que chorar


Pra que chorar
Se o sol já vai raiar
Se o dia vai amanhecer
Pra que sofrer
Se a lua vai nascer
É só o sol se pôr
Pra que chorar se existe amor
A questão é só de dar
A questão é só de dor
Quem não chorou
Quem não se lastimou
Não pode nunca mais dizer
Pra que chorar
Pra que sofrer
Se é sempre um novo amor
Em cada novo amanhecer


Baden Powel & Vinícius de Moraes



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Issaê.(Ah Chico!!! Futuros Amantes é foda!!! "E quem sabe então o rio será./Alguma cidade submersa../...Futuros amantes, quiçá, se amarão sem saber/com o amor que um dia deixei pra você" Cala a boca!!! Hehehehe!!!)



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E pra finalizar, Cassia Eller - Orelha de Eurídice (músíca de Cazuza) Preciso instalar o MusicMacth, hehehe!!!



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Bom fim para um bom dia.





quarta-feira, outubro 16, 2002

Bom, depois de tanto pensar e falar no filme, resolvi pesquisa que diabo é Serendipity. A pesquisa me levou aos cantos mais obscuros da web... aqui alguns exemplos.. Vidinha estranha...



Tô ficando velho, porque não consigo me lembrar de quem inventou a palavra *serendipity*. Foi inglês, poeta, no século XIX; vem de Serendip, que (se estiver certo), é um nome para o Ceilão. Usando metáfora de _Guerra nas Estrelas_, serendipity fala dos gestos guiados pela Força.
Esse cara é sinistro



Apesar de no mesmo ano, num caso típico de "serendipity" terem sido descobertos os inibidores da monoamino-oxidase, o grande impacto na moderna psicofarmacologia surgiu com a utilização da cloropromazina e a imipramina<

Este marco corresponde logicamente à síntese das benzodiazepinas, o clorodiazepóxido em 1957 (Kaplan et al.,1981) por Sternbach. Curiosamente, e mais uma vez se regista um caso de "serendipity" na descoberta do clorodiaxepóxido.
Em Farmácia



Detecção precoce do câncer de próstata: 0 acaso ataca novamente



Os autores abordam a questão do câncer detectado por acaso. Este fenômeno, denominado serendipity em inglês, ocorre quando um teste de rastreamento (i.é, exame digital retal ou antígeno prostático específico) está anormal devido a condiçôes benignas e o câncer é coincidentemente detectado.
Putz...



Serendipity!
Bin Laden, os pobres, a esquerda e os gringos

Drogado...



Ovo de mogno, feito à mão pelo artista plástico Pedro Emílio Petry, de Joinville. Este grande custa R$ 120 na Serendipity.


Serendipity: R. Verbo Divino, 586, Granja Julieta, 247-8915 (São Paulo, acho)
Tem uma loja aqui no Brasil...



Serendipidade e Situação Psicanalítica De Pesquisa no Contexto da Apresentação Psicanalítica de Pacientes
Serendipity and Psychoanalytical Research situation in the Context of Psychoanalytical Presentation of Patients

Só tem o título mesmo...



Descobertas inesperadas: Em trabalhos de pesquisa básica como o conduzido pelo grupo de São Carlos, a investigação é feita sem que se conheçam antecipadamente as características dos materiais que vão se revelar ao longo do trabalho. Resultados inesperados podem ocorrer a qualquer momento – é o que os filósofos da ciência chamam de serendipidade, um termo que acabou se consagrando para se referir a descobertas acidentais.
Na ciência



E, finalmente, um texto que apesar de tratar isso na ciência, pode-se transportar pra vida "comum"...

E o filme estréia nos cinemas brasileiros no dia 06 de dezembro. Quem tiver no Rio ou em São Paulo, pode alugar o DVD área 1, se seu aparelho pegar e se vc souber inglês. Aqui, na província soterópolis, não se acha...




Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu(*)
A gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante, roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente até não poder resistir
Na volta do barco é que sente o quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva a mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva e carrega a roseira pra lá

(...)
O samba, a viola, a roseira, um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva e carrega a saudade pra lá



Chico é foda...

(*) Este post era pra ir ao ar as 03:35 da manhã, mas o Blogger tava fora do ar

Gêmeos 16/10 - Incessantes peregrinações, voltas e voltas ao mundo, e a verdade que tanto procurava sempre esteve bem aí, o templo sagrado de suas buscas é você. Sim, as experiências sempre valem, veja a sua expressão radiante nas fotografias. Não há palavras para descrever, não há trajetos a percorrer, só há aquilo que é: escute-se.

terça-feira, outubro 15, 2002


"Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
Te amo assim diretamente sem problemas nem orgulho:
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
Senão assim deste modo que não sou nem és,
Tão perto que tua mão sobre o meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
Antes de amar-te, amor, nada era meu."



Roubado descaradamente do Shaggga. É do Neruda. Vem aqui pra confirmar-te sóbrio o que te disse ébrio: Te amo. Simples assim.

Nerd. Assumo. Sou. Mais uma noite virada numa Lan house jogando Counter-Strike. Nerd. Chegar em casa, e vir direto pro computador. Nerd.



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E o sol me olhando. E eu o olho melancolicamente e ainda pergunto: Porque?



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Queria acreditar...

domingo, outubro 13, 2002

Eita!!! chegar bêbado, depois de falar com vc e ouvir Luciana Melo (Boa Noite) na primeira música que o Winamp toca, depois de ter falado com vc, groove!! Sei lá. Tô bêbado mesmo então digo de novo: Te amo!!! Não que eu só diga isso bêbado. Amanhã, sóbrio, digo de novo!! Mas luciana melo e Boa Noite foi foda!! Amo vc e vc é linda demais!! That's it. No matter what!

sábado, outubro 12, 2002

Ó pedaço de mim, ó metade afastada de mim
Leva o teu olhar, que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento, é pior do que se entrevar


Ó pedaço de mim, ó metade exilada de mim
Leva os teus sinais, que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco e evita atracar no cais

Ó pedaço de mim, ó metade arrancada de mim
Leva o vulto teu, que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu

Ó pedaço de mim, ó metade amputada de mim
Leva o que há de ti, que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada no membro que já perdi

Ó pedaço de mim, ó metade adorada de mim
Lava os olhos meus, que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo a mortalha do amor, adeus.

Ah!! Nada como uma noite que começa com duas amigas (mãe e filha), se intermedia com o Tijuana, cervejas e nachos com Chilly e termina numa LAN house com direito a encontros randômicos bizarros e uma tentativa frustrada de roubarem meu celular pra levantar meu astral!!! Grande noite!! E daqui a poucas horas, barraca do Gaúcho. Solzinho, mar, coca-light e o que mais vier! Alguém se habilita? Eu amo essa cidade!!



Eita!! Oí o sol aí de novo!!!

sexta-feira, outubro 11, 2002

Merda. Chego a conclusão de que odeio chorar. Ainda mais duas vezes no mesmo dia. Para porra!!!

"A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados." (Apparício Torelly, 'Barão de Itararé')

O sol nasce e mais uma vez me encontra por aqui... Acho que ele fica olhando e perguntando que porra eu fico fazendo pra vê-lo quase todo dia aparecer por essas bandas... Fico me perguntando "Porque?" amigo...

Winamp do demo: Boa Noite, com Luciana Melo... Hj, os sinais foram péssimos...

Alcool. Uma benção se vc tiver de alto astral, uma maldição se vc estiver de baixo astral. Hj eu tava de baixo astral. E eu preciso parar de externar isso na minha maneira de dirigir...

quinta-feira, outubro 10, 2002

Está lançada neste momento a campanha "Mande um e-mail pra Zeba". Zeba é um jovem baiano, com 23.1 anos. Extrovertido, amigo, gente boa, lindo, tesudo, gostoso inteligente, culto, sábio e modesto, Zeba está se sentindo muito só neste mundo virtual. Cansado de receber propagandas e e-mails com XXX no subject, ele nos pediu ajuda para alavancar sua conexões virtuais, e não sentir-se uma ilha neste vasto continente virtual. Dêem uma chance a vocês! Conheçam este ser humano fantástico!! Satisfação garantida, ou seu e-mail de volta!!! Vcs não vão se arrepender!!! Vc não sabem o que estão perdendo!




P.S. - Estão proibidos os e-mails de propaganda, correntes, fowards, piadas, hoaxs e de conteúdo pornográfico. Grato.

Eita! Esse tar de dóla parece rojão em são João, sô! Diz que chegô até 4 rear!!! Eita que isso dá pá mais de deiz pinga!!! Vô me mudá presses estados unidos aí. Saí aqui do meu estado da Bahia, que aqui num tá mole não. Aqui e nesse Brasil, agente nem sabe quem manda.Mas que manda manda. Tudim se escondi ni letra: É A.C.M., é F.H.C., é I.G.P.M.S, é P.C. (que o diabo te conservi), é P.C.C. (deve di sê o fio do P.C). Esses cabras num tem corage. Só tem corage pras mutreta. Tô me indo. Catei minhas troxa, peguei a Maria, juntei os minino, muntei na mula e vô tuma pinga em ingres.




3,99

O que é a Rede Globo? Lançando um programa chamado "cidade dos Homens" onde "mostram a realidades dessas crianças que moram perto do perigo" (Esse neguinho aí). E com aquele moleuqe que fez Dadinho (Dadinho é o caralho, meu nome é Zé pequeno!!) em cidade dos homens. E ainda é "Um programa pra lembrar, que todo dia é dia das crianças". Sei não...

quarta-feira, outubro 09, 2002

Ok. Saí de casa pra reunião da Oxiuros Filmes por volta de 20:30 de ontem. Estou chegando agora. 06:48 da manhã. Cansado para caralho. É só isso que tenho a dizer. Que noite...

segunda-feira, outubro 07, 2002

É isso aí. Esse é o mapa do primeiro turno. Alguém ainda tem dúvidas?


Fonte: Terra
Você sabe que está bêbado quando: Acende um cigarro enquanto o outro queima no cinzeiro... E vc fuma os dois...
Winamp do demo: Bob Marley: One Love

"One Love, one heart.
Let's get together and feel all right."


Desculpem, mas: Coincidência? Bob Marley? sei não...

Não existem coincidências... Há muito tempo sei que elas são uma farsa. Mandei uma msg prum celular do Rio (preciso dizer pra quem?). (Winamp do Demo: Futuros amantes: hico buarque). Mandei a msg falando do Gil, do Kaya, do Gil no Altas Horas e citando Tree Little Birds... O último post. A coincidência? Na hora que a msg chegou, Ela estava TOCANDO a música. No exato instante. TOCANDO. E ela ligou a tv... E Ela viu Gil, no mesmo momento em que eu via aqui. Querem chamar de coincidência? Chamem. Por mim, tudo bem. Cada um denomina como quer. Mascaramos as coisas que não entendemos com a máscara do acaso. Isso não é acaso. Não é coincidência. O que é? Não sei. Mas não é o Caos se exibindo. Não é uma coisa sem ligação. não pode ser... E eu só queria estar contigo... Só queria poder te abraçar... sentir teu cheiro e mergulhar nos meus olhos... Puta que pariu, como eu sinto sua falta... Um mês...



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Desculpem a redundância, mas essa música tem que estar aqui:

"Don't worry about a thing
Cause every little thing gonna be all right
Sayin' don't worry about a thing
Cause every little thing gonna be all right
Rise up this morning
Smile with rising sun, Three little birds
It's by my doorstep, Sayin' sweet songs
of melodies pure and true
Sayin' this is a message to you uh uh
Don't worry about a thing
Cause every little thing gonna be all right
Sayin' don't worry about a thing
Cause every little thing gonna be all right
Rise up this morning
Smile with rising sun, Three little birds
It's by my doorstep, Sayin' sweet songs
of melodies pure and true
Sayin' this is a message to you uh uh
Don't worry about a thing
Cause every little thing gonna be all right
Sayin' don't worry about a thing
Cause every little thing gonna be all right"


domingo, outubro 06, 2002

Resultado dessa história toda: Baixei todo o CD do Kaya pelo Kazaa...

Dia de extremo baixo astral... Nada que uma conversa sobre pimenta e "feliz aniversário" em várias línguas, com uma chegadinha em como destruir o Boris, vulgo Tarcísio Menezes não cure. Obrigado de novo. Obrigado mesmo. Sabe como é "Glória Menezes" em Sânscrito?



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Gilberto Gil. Ontem, assim que cheguei no Bohemia, colocara o DVD do Kaya N'gan Daya, um show que vi duas vezes e que óbviamente faz parte da minha história. História Recentíssima. E que não vou esquecer nunca. Motivos óbvios. Hoje, a TV ficou desligada o dia inteiro. Qd ligo, Gilberto Gil no Altas Horas. Three Little Birds: "Don't worry/About a thing/ 'Cause everu little thing/ Is gonna be al right(...) (...)Singing sweet songs/of melodies pure and true/ Saying: This is my message to you". Wondering what does it means...



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Algo que quase me escapa: Ontem, 05 de outubro, fez um mês que nos falamos pela primeira vez. Onde? Show de Gil, Kaya N'gan Daya, Concha Acústica... Sei não...



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Hoje, faz um mês que mergulhei nos seus olhos...

sábado, outubro 05, 2002

Under The Bridge
Red Hot Chilli Peppers


"Sometimes I feel
Like I don't have a partner
Sometimes I feel
Like my only friend
Is the city I live in
The city of Angels
Lonely as I am
Together we cry

I drive on her streets
'Cause shes' my companion
I walk through her hills
'Cause she knows who I am
She sees my good deeds
And she kisses me windy
I never worry
Now that is a lie

I don't ever want to feel
Like I did that day
Take me to the place I love
Take me all the way

It's hard to believe
That there's nobody out there
It's hard to believe
That I'm all alone
At least I have her love
The city she loves me
Lonely as I am
Together we cry

I don't ever want to feel
Like I did that day
Take me to the place I love
Take me all the way

Under the bridge downtown
Is where I drew some blood
Under the bridge downtown
I could not get enough
Under the bridge downtown
Forget about my love
Under the bridge downtown
I gave my life away."


Resumo dos dias: Saudade... Terça, depois que cheguei, choppinho no Varadeiro com Dani e Felipe. Depois, fomos no mercado comprar mais cerveja pra ir aqui em casa. No mercado, alguém ofereceu aqueles chaverinhos com foto. Agente acabou tirando as fotos, sem chaveiro:



Na foto, Felipe a esquerda, Dani no meio e eu. Mais fotos aqui. Viemos pra casa, Horácio acabou vindo. Cerveja, violão, músicas, merdas, filmadora. Acabei gravando uma fita, tocando três músicas (com um significado), destinadas ao Rio de Janeiro... Imaginem eu meio bebado, sem saber tocar direito, sem cantar porra nenhuma... A filmaodra ainda dando pau... claro que essa fita não vai ser enviada pra ninguém...



Quarta, foi o dia da praia deserta e das descobertas assustadors de tarde. O dia lindo, o mar mais ainda. E saudade... A noite, fui no Boteco do França, lá no Rio Vermelho com Dani, Regina (que foi minha chefe quando trabalhei num programa da TV Bahia) e Paula, uma produtora... Do Rio... E conhece alguém que conheci lá... Uma ex-colega de trabalho, amiga e namorada de um dos melhores amigos dos Olhos... Que mundinho ovo... Saudade demais... Insônia... Até o dia nascer...



Quinta De manhã, ver os documentos exigidos pelo Banco do Brasil (pra quem não sabe, fui chamado pelo Banco, quase três anos depois de fazer o concurso. Agora sou concursado) e passar na faculdade pra rever o povo, contar as coisas, etc. A noite, fui com Nanda e Ingrid ver um dos filmes do Festival Frânces: Encontro Inesperado. Uma merda. Não vão. Eu queria ver O Closet. Não deu. Depois fui ver o debate na casa de Nanda. Casa dormir... Saudade...



Sexta Fui com Leo Bola, ver as obras da casa de Vilas (vai ser um grande reveillon), depois paramos na Odoyá, lá em vilas mesmo, pra dar uma olhada no mar e conversar um pouco. Depois, a galera tava num boteco na Pituba, perto do Ao Leu. Comecei a beber 5 da tarde e quando vi, eram 10 da noite. De lá, fomos eu Maico e Felipe pro Bohemia. Aí eu fiquei com sono, baixo astral e vim pra casa.



Hoje Acordei com uma ligação gravada do ACM, pedindo meu voto. E falamos nisso ontem. Mandei a gravação tomar no cú, desliguei. Agora tô comendo e escrevendo aqui. Tenho que carregar a imagem de Nossa Senhora Aparecida numa procissão lá em ondina , no ISBA (onde estudei), a partir das 15:00. Não perguntem... Explico depois... Desculpem te escrito pouco e apressadamente, é que eu tô numa daquelas crises bloguísticas, onde vc não pensa em nada interessante pra escrever. Enfim, assim que eu pensar, juro que escrevo.


quinta-feira, outubro 03, 2002

Insônia... Sucks...

quarta-feira, outubro 02, 2002

Em casa. Soterópolis. E em casa, confirmo a magnitude da minha estupidez. Descubro, com clareza, que afinal, eu fui um imbecil. E descubro o porque. Dani foi quem finalmente acendeu a luz. Dois geminianos juntos, se entendem. Ainda mais, numa praia quase deserta, sem uma nuvem no céu e um mar sem fim à frente. Nós (eu e Dani) não sabemos como quando estmos felizes. Quando as coisas vão indo bem, fico perdido. é isso. Demorei, mas descobri. Talvez o costume com as coisas ruins tenha me despreparado pra os momentos bons. Então, instintivamente, recuo e ajo como se algo ruim estivesse acontecendo. Começo a enxergar coisas que não existem, a inventar teorias exdrúxulas, escrever coisas estupidas e sem sentido. Talvez pra , incoscientemente, criar uma situação ruim e me sentir mais "confortável", me sentir "seguro", sentir que, agora sim, as coisas estão indo "normalmente". Talvez pra preparar meu espírito pra merda, que segundo a minha cabeça insensata, vai acabar acontecendo. Aí o clima fica ruim, aí me afasto, aí entro numa encucação sem fim, aí fico achando que nada na minha vida da certo, sem perceber que eu faço isso acontecer. Aí deixo de viver uma semana do caralho pra encher minha cabeça com minhocas, perco um tempo precioso estragando tudo, deixo de viver o que poderiater sido a melhor semana da minha vida pra viver num mundo doentio que eu crio na minha cabeça. E pior, acabo jogando a culpa pra cima de outra pessoa. Derramo toda a carga em cima nos meus absurdos, derramando em quem eu envolvi nele. Faço um "desafabo" sem sentido, estúpido e grosseiro, magôo a pessoa que amo, e envolvo outras pessoas na minha loucura. Merda. E venho agora, com minha cara de imbecil, pedir perdão. Perdão pelo que falei, perdão pelo que devaneei, perdão pelo que escrevi. Não sei se adianta muito, mas preciso faze-lo. Não vai fazer o tempo voltar, mas vai fazer com que eu aprenda, não erre mais e viver, se possível, o resto da história. Pra que na minha pressa de julgamento, não elucubre demais, não encuque demais e não viage demais. Mas uma vez, cito o Dave: "Then I'm begging you/To forgive me/In my haste". Queria pedi perdão a todos os que envolvi, a todos pros quais eu fui antipático, calado, distante, omisso, enclausurado. Queria te dizer isso... Queria te dizer tanto mais, mas não sei como... Aprendi. E quando agente aprende, não erra de novo. E, independente de qualquer coisa, eu amo você. "E sei também que aquele teu olhar vai ser pra sempre meu."

Sonho Impossível
Chico Buarque / Rui Guerra

"Sonhar mais um sonho impossível...
Lutar quando é fácil ceder...
Vencer o inimigo invencível...
Negar, quando a regra é vender.

Sofrer a tortura implacável,
Romper a incabível prisão,
Voar no limite improvável,
Tocar o inascessível chão.

É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo, cravar esse chão,
Não me importa saber, se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz.
E amanhã, se esse chão que eu beijei for meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for, vai ter fim, a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor...
Brotar do impossível chão. "


Li essa música em algum lugar...