domingo, novembro 28, 2004

É, Yz... Vc tá certo(a)... Um alien... Um ser e fora. De outro lugar. Hoje eu vi no Iguamtemi uma criança de uns 8 anos vestindo uma camisa com os dizeres "Am I Sexy?". Uns 8 anos.. eu não quero fazer parte desse mundo... E acho que não faço mais. Realmente, um alien. Um E.T. Alguém que não faz e não quer fazer parte da ordem estabelecida, padronizada. Alguém quer quer mais da vida, que não quer viver a vida com mediocridade. alguém que pensa que a vida é muito mais do que "ter uma boa carreira". Claro que é importante. Também acho. Mas viver a vida só em função disso pra mim é muito pouco. Pra mim, é querer muito pouco da vida, é se contentar com pouco. Fazer complôs pra demitir alguém, se aproximar de quem vc nunca foi próximo pq vai te dar uma chance.. Não... Não sou eu. Eu quero mais da vida. Isso é muito pouco. Quero ter uma vida profissional, mas quero ter muito mais do que isso. sou um E.T. Um homem com sentimentos e um coração. Um homem que quer bem, que ama sem medo, que se entrega sem traumas, que entende quem está do seu lado. Que quer ser companheiro. Quer estar junto, quer ser amigo tb, quer ser completo. Em resumo, um alien... Alguém que não se encaixa no pré-estabelecido, alguém que ninguém, e muito menos vc, tem as estruturas mentais prontas pra entender. Não que seja burro(a). É só que fomos preparados pra enfrentar o padrão, e não uma alma de poeta. E isso assuta. Por ser um alien, uma criatura de fora daqui, eu assusto. eu crio resistencia nas pessoas, e as mais fracas, mais medrosas, mais traumatizadas, mais mimadas se afastam, somem, fogem, me expulsam. Por medo. Por pavor de se comprometer e se envolver demais e serem tomadas como fracas. Pq o nível de envolvimento não é o nível para o qual vcs foram preparados. Pq nada é superficial comigo. Por não saberem o que fazer, por sentirem que não tem controle sobre as coisas (controle é a ilusão da segurança), pq eu sou grande demais. Pq eu sou "permissivo" quando a palavra deveria ser compreensivo. E até isso vira um defeito. Até o fato de compreender e aceitar vira uma "permissividade" exagerada que atrapalha. Pq se eu fosse menos "tolerante" a reclamação ia ser justamente essa. Engraçado. São as coisas da vida... Nâo vou conseguir aprender a ser escroto, superficial e essas coisa que vcs estão acostumados a lidar pra tornar meu convívio mais fácil pra vcs. Não tenho mais idade e sou o que sou. Não dá. Desculpem. Vou ser um alien a vida toda. Vou ter sentimenos, amar, chorar, sofrer, sorrir, ficar alegre. Mesmo sendo recriminado e criticado por todos que me rodeiam. É duro sabe, Yz? Até pouco tempo, fui usado como muleta por alguém Tava tudo ruim e eu era a muleta, algo que vc não quer usar, mas vc precisa pq vait e ajudar num momento difícil. E qd tudo fica bem, e vc consegue o que quer, vc pega a muleta e devolve, joga fora, larga num canto qualquer. durante mais de um ano eu fui isso. Isso dói. eu sei que eu não mereço ser resumido a isso, porque eu não sou um resumo de nada. Mas era mais fácil assim, pq o envolvimento era menor e o sofrimento depois que vc devolve a muleta é nenhum. Afinal tá tudo indo bem na sua vida, então pra que vc precisa disso, não é mesmo? Dói... É duro... Mas vc tem que encarar os fatos como eles ocorreram e saber o que vc foi. Isso eu vou levar pro resto da vida. O fato de ter sido nada. Mas enfim. Eu sou um alien. Mas creio que você já sabia disso Yz, ou não teria citado em seu comment. Creio que você sabia disso muito bem. Que eu sou de fora. E creio que vc sabe muito bem o que os humanos fazem com os aliens. Ou colocam numa mesa num hospital militar qualquer, ou fogem de medo, ou pegam ancinhos e tochas para mata-los. Nunca se aceita no convívio. Bom, eu vou facilitar pra vocês. Tem algum tempo que penso nisso, como creio que vc saiba também. E parece que a hora é agora. Vou embora. Vou indo. Aos poucos, vou cortando o meu canal de comunicação. Creio que até findar o ano eu consigo. MSN, Fotolog, Orkut. Tudo vai ser destruído. Por fim será isso aqui. Zeba Eremita's Project. Vou trocar o celular (isso está sendo providenciado) e ninguém vai ter o número. Eu vou facilitar pra vocês. Saudade, sei que ninguém vai sentir. Acabaei de passar por uma experiência que mostrou a absoluta falta de saudade que eu "desperto" nas pessoas. Que mostrou o quão descartável e esquecível eu sou, como eu creio, mais uma vez, que você saiba. Enfim. Enfim, estou me indo, pro meu planeta, pra minha Macondo, pra minha Krakhozia. Deixo-te aqui, junto com os outros, mas sabendo que foram vcs quem me deixaram primeiro. Vou com meu coração e meu sentimento habitar algum lugar solitário e distante dentro de mim mesmo, onde vcs não podem me alcançar pq tem medo de mergulhar fundo. Onde eu não possa mais fazer mal a ningém, só a mim.Vou-me e sei que não deixo saudades em nenhum lugar... Adeus, Yz. Vou te deixar em paz, como a todos os outros. E vou sabendo que, inclusive pra você, não deixo nenhuma saudade. em nehum lugar. Muito menos na Lua, não é?

quarta-feira, novembro 17, 2004

Parece que a sorte tá virando. O vento sopra a meu favor. Eu sou invencível. E serei o meu espelho.

terça-feira, novembro 16, 2004

Eu serei seu espelho - Veludo subterrâneo

"Eu serei seu espelho
Refletindo o que você é, no caso de você não saber
Eu serei o vento, a chuva e o por do sol
A luz na sua porta pra te mostrar que você está em casa

Quando você achar que a noite viu sua mente
Que por dentro você é deformada e cruel
Me deixa ficar pra mostrar que você está cega
Por favor põe suas mãos pra baixo
Porque eu vejo você

Eu acho difícil de acreditar que você não sabe
O quão bela você é
Mas se você não sabe, deixe eu ser seus olhos
Uma mão na sua escuridão, então você não ficará com medo

Quando você achar que a noite viu sua mente
Que por dentro você é deformada e cruel
Me deixa ficar pra mostrar que você está cega
Por favor põe suas mãos pra baixo
Porque eu vejo você"

segunda-feira, novembro 15, 2004

Pela primeira vez em seis dias vou dormir quando ainda está escuro. Depois das festas loucas que fui, é um bom descanso.

sexta-feira, novembro 12, 2004

"Um dia desses/ num desses encontros casuais/Talvez a gente se encontre/Talvez a gente encontre uma explicação/Um dia desses num /desses encontros casuais/Talvez eu diga /minha amiga/ pra ser sincero/Prazer em vê-la/ até mais"
Engenheiros do Avaí - Pra Ser Sincero. The song of my life in these days. Esse final é simplesmente perfeito nos dias que correm.
Phoenix. Sem viadagem. Mas é bom me sentir renascendo de novo. Ressurgindo. É bom sentir uma forma de vida, ainda que rústica por enquanto, tomando o lugar do nada que habitava minha carne. É bom sentir novamente um valor, ao invés do frio do vazio. É bom sair da cidade, respirar outros e antigos ares. Eu estou indo. Levantando novamente. Olhando pra frente e sendo olhado de frente. Seu tempo está acabando. This is your last chance. You better take it. Or you're gonna regret.

quarta-feira, novembro 10, 2004

Hoje eu finalmente descobri onde é. O ponto exato. Lá. Da "minha" janela eu olhava, perdido no mar de casas, tentando achar O lugar que meus olhos a meses procurava. E lá estava ele. Desta vez, nem precisei procurar muito. O ponto pra onde queria voar. Um pequeno vão, entre duas árvores, que, na verdade, estavam bem antes no espaço. Eram só um moldura. Como uma outra janela me mostrando o pedaço de rua entre tantas casas. Uma rua apenas, velha conhecida. Por onde passei e fiquei tantas vezes. Se esta rua, se esta rua fosse minha. O ponto em si, não mostrava nada. Uns carros passando e o passado ficando. O vão da obra parada, que foi visto um dia de outra janela. A rua insinuava. Insinuava o ponto mais a esquerda, atrás de uma das árvores. Era ali. Eu mandava, eu mandava ladrilhar. Aquele lugar, escondido pra mim, insinuado por mim, mostrava o quanto eu estava perdido não em mim. Tentava correr a vista por outros cantos, o céu, as nuvens, mas tudo se tranformava no vão daquela rua. Lembrava que aquele mesmo céu e aquelas nuvens também eram vistos de lá. Talvez, não houvesse ninguém lá para ver na mesma hora. Mas um dia houve alguém. Um dia houve eu. E um dia houve nós. E haverá. Haverá alguém, que sempre há lá, haverá um "não eu", e haverá outro "nós". Talvez esse "não eu" e esse outro "nós" nem se toque para as nuvens, para o céu, nem para o vão da rua. Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante. Talvez "esse não" eu nem se toque pra essência da Lua, surgindo pelo vão embaixo da porta dos Olhos da Lua, mas mais clara e brilhante que eu próprio. Talvez apenas veja a beleza e uma quimera da essência dessa mesma Lua, não por maldade, mas porque seus olhos não sejam olhos de Ver. Talvez esse "não eu" não veja a Lua quando ela está nova, como eu vejo. "Quer uma luneta?", alguém pergunta. "Não, não precisa. Meus olhos são de Ver". Desço as palpebras e meus olhos de Ver Vêem. Vejo as nuvens, vejo o céu, vejo o vão da rua, Vejo a Lua. Alguém toca no meu ombro:
- A aula começou.
Para o meu, para o meu amor morrer.
O jazz não é o prelúdio do suicídio?

segunda-feira, novembro 08, 2004



Porque eu continuo fazendo essas coisas? Ah é! Pra não enlouquecer.

domingo, novembro 07, 2004

Eu ando esquecendo de comer. 5 quilos a menos.
Um domingo típico depois de ir dormir às 8:30 da manhã... Cama, livro, sono, cigarro. Festa em Quadrinho meu pau (a muito que perdeu-se a ideia original e virou sinônimo de putaria). Eu quero é Rock.

sexta-feira, novembro 05, 2004

Why, oh wht didn't I take the blue pill? Ignorance is Bless...