segunda-feira, janeiro 05, 2004

Em outubro de 1973, um jovem de 19 anos saí pra uma reunião com amigo, na pequena cidade de Bunsktville, Wisconsin. Era o auge de uma fase de liberação, a velha história do sexo, drogas e etc. E a pequena comunidade de Bunsktville não queria ficar de fora. os encontros sempre eram regados com muito ácido, muitas putas (pq numa cidade dessas as meninas eram de família) vindas de Billyville, e os três únicos discos do Led que existiam no lugar. Pois bem, nessa noite de 73 o jovem em questão, Jonnhy Benjamin Good, ou simplesente Jonnhy B. Good, estava recebendo um trabalho de sopro de Satine, A Cortesã, enquanto ingeria o segundo comprimido de LSD junto com um gole de cervja canadense, quando seu amigo Leonard Eduard Evanescence Oswald, ou simplesmente L. E. E. Oswald conseguiu se desvencilhar das focas marcianas, o encarou e disse:

- Dude, I gotta tell you a history

Depois de muito pensar, B. Good respondeu:

- Ok, dude...

Owsvald começou a narrar. Falou, sem pausas, a não ser pra repor a dose da lisergia. No fim do quarto dia, quando a exitante narrativa acabou, B. Good meditou por 3 horas e 28 minutos e finalmente encontrou as palavras certas para expressar o que sentia. Ele falou, e disse:

- Whow, man!

Quatro anos mais tarde, B. Good já era um promissor chaveiro da pequena cidade de Bunsktville, quando seu pequeno primo veio ao país, conhcer as coisas boas da américa, afinal, na Nova Zelândia... bom, a nova Zelândia é a nova Zelândia... ele tinha 16 anos e recém entrado no mundo mágico do sexo e etc. B. Good resolveu mostrar a seu priminho o que era realmente diversão. conseguiu um jeito de trocar as hóstias da missa de dopmingo (era uma cidade católica) por umas feitas com ácido. Aí, ninguém mais era de família, ninguém mais era mãe, nem pai de ninguém. Novamente o milagre do vinho foi feito, mas ninguém se importava muito com o que tava bebendo. No terceiro dia, B. Good Lembrou de uma noite, havia quatro anos e da história que aprendera aquela noite. E resolvera que era hora do mundo conhece-lá. Dentre todos, escolhera seu primo, que tantas léguas viajava, provavelmente naquele elefante alado pintado com as cores do power flower que agora ele montava, para ser o portador da história. ele olhou solenemten pra seu primo e disse:

- Dude, I gotta tell you a history.

E caiu morto, pisoteado pelo elefante alado.

Os anos se passam. O pequeno Peter voltou pra casa e cresceu. um dia, durante uma Rave que durava 8 semanas, num curral, encontrou seu amigo (what's your name again?) que tinha uma função importante num grande estúdio de cinema. Ele disse pro amigo:

- Dude! You gotta do this movie man!!
- Yeah...?
- Yeah, man! It's about a litte man, you know. and this little man, you know, wants do burn his ring, you know.
- Man, it's a dwarf gay movie, man.
- Ahn... I think so... I'm not sure what is about...
- Yeah! I will do it man!

Entre uma faxina e outra What's Your Name Again, falava com seu amante Willow, um dos diretores do estúdio, a história passada de geração em geração. Willow se encantou com a história e disse:

- Dude! We not gonna make one movie! We gonna make three movies!! What do you think?

Mas What's Your Name Again não podia responder porque estava com a boca cheia. Willow chamou Peter, que mudara o nome para Peter Jackson, em homenagem a seu ídolo, obscuro... obsclaro cantor pop, para dirigir os três filmes. Ao que Peter respondeu:

- Dude! I don't even got a drive liscense! And here, we drive at the left side of the street!
- Dude I give you 0471504378347507349-578349-659568904 million dollars to make those movies!

O agora rechonchudo Jackson pediu para pensar, Levou 2 anos pensando e decidiu que com o dinheiro poderia comprar pelo menos 4 pastilas de E, ligou pra willow e disse:

Ok, Dude. But I won't burn my ring!!

E assim, surgiu um dos maiores clássicos do cinema da atualidade... E que, por mera coincidência, tem o mesmo título de um dos clássicos da literatura mundial. Não que um tenha algo a ver com o outro... Mas o pobre do Peter perdeu quase todo o dinheiro pagando Copyright... Pobre Peter...

domingo, janeiro 04, 2004

Hoje eu vomitei sangue. Não, não é uma figura de linguagem. Foi literal.

sábado, janeiro 03, 2004

Bom, esse post do dia 03 foi apagado. Os comments ficam.

quinta-feira, janeiro 01, 2004

Não sou cores. Sou um fantasma. E um fantasma não tem cor, cheiro, textura. Um verdadeiro fantasma. Não desses que anda por aí fazendo filmes infantis e chamando a si mesmo de "fantasminha camarada". I'm a really ghost. Sem cheiro, sem textura, sem aparencia... Sem cores. Daqueles que ninguém vê. Daqueles que as pessoas se lembram por um tempo. O tipo de fantasma que é lembrando recentemente após a morte, mas que pouco a pouco vai se esvaindo da memória... Sumindo... Perdendo a o cheiro, a textura... Perdendo cores. Daqueles que em pouco tempo se tornam uma lembrança vazia, vaga, de alguém que se foi e ninguém lembra exatamente quem ele era... Do qual a presença é sentida por uns instantes, uns dias, mas depois, com o passar do tempo, vai dissipando... Se tornando cada vez mais um arrepio nas noites escuras e de vento... Um arrepio que alguém sente, cruza os dedos, toca em quem estiver ao seu lado e diz uma frase estúpida. Daqueles que é confundido com o vento ou com uma supertição idiota. Esse é o destino dos verdadeiros fantasmas. O esquecimento. Não cores. Mas vc, o próprio fantasma, não esquece tão fácil. Fica rondando, lembrando da sua antiga vida, vendo sua lembrança se dissipar pouco a pouco... e não pode fazer nada. Grita: "Estou vivo". Mas não está. Ninguém ouve. Ninguém liga. Se vê transfomardo numa sombra aos poucos. Tenta fazer algo tenta fazer com que lembrem, mas é inútil. Ninguém lembra. ninguém quer lembrar. Porque um fantasma é, antes de tudo, um incomodo. Não cores. O incômodo de alguém que se foi e insiste em ficar. De alguém que não percebe que seu tempo acabou. Ou demora a perceber. E ronda.. E ronda... E entra em desespero ao se ver esquecido. E assusta, e faz sons, e move as coisas. Mas não adianta. Sem cores. E é confundido com o fantasma de uma senhoria morta num incendio, de um suicida, de uma criança multilada, ou algo assim. E a sua lembrança, a lembrança de enquanto era vivo é substituida por algo com mais cores. E não há nada que você possa fazer. Apenas aceitar o fato. E viver na espectativa de esquecer os vivos também. Mas é difícil. Você é um fantasma. Você é sozinho. Você percebe as coisas que acontecem no mundo dos vivos. Os fogos do ano novo... Distante... Longe... Como se fosse em outro mundo, onde as pessoas celebram o que elas nem sabem. Eu ouvi esses fogos. Eu vi os fogos da janela da minha cova. Eu vi cores. E eu sabia que o mundo estava vendo também, as cores. E tudo que me despertaram foi uma raiva surda que me fizeram destruir parte da minha cova. Raiva de mim. Cova que antes era chamada de "casa". Mas até isso muda. Eu que me acostumara a ver as luzes acesas, que ficar no escuro era um tormento, hoje não suporto as luzes acesas por muito tempo. Machucam. Eu me sinto mais confortável no escuro. Mais ambientado. E o que era chamado de casa agora é carinhosamente chamado de "cova". Sem cores. Os fogos continuam a pipocar lá fora e agora não me despertam nada. A mais absoluta indiferença. Coisas de fantasma. O primeiro dia do novo ano. Logo vai anscer o primeiro sol do novo ano. Mas nada disso te diz nada. É apenas mais um dia na sua vida ectoplasmática. Mas seu pensamento estava lá... no tempo em que ainda era vivo... Vestiu- se bem, pôs uma roupa nova, porque sua carne ainda vive, a sua camisa do dragão, como se ainda fosse capaz de viver. Se apegando a um mundo que não te quer mais, que não é mais seu porque ele mesmo não quis que você fosse dele. Porque achou que você não pertencia mais a ele. Para o mundo, você não tem cores. E você bebeu a bebida dos vivos, mas seu ser intangivel não suportou e você teve que expulsa-la. Mas tenta insistir, num derradeiro esforço de viver, a continuar bebendo. E coisas estranhas acontecem. Estranhas. Mas acabou. Estou morto. Deve-se aceitar o fato pra se viver melhor com isso. Aceite que você não passa de uma sombra, e em pouco tempo, não vai sr mais nada, a não ser uma arrepio na nuca que ninguém sabe de onde veio. Sem cores. Eu não sei se a insônia me fez um fantasma ou se tenho insônia por ser um fantasma. Eu sei que os fantasma são insônes. As noitees vem e vão. E você continua aí. Não há escapatória. Você está no limbo. Você não tem cores. Você é cinza. Você é a mistura do preto e branco. Cinza. Não pode te dar cores. Apesar do seu coração residual explodir na mais louca das misturas da cores primárias. Uma sombra. E você se sente morto. E você está morto. Morto. Acabado. Você olha ao redor e vê que o mundo enxerga cores. Mas não suas. São outras cores... Você é um fantasma. E um fantasma não tem Cores...

Meia noite... ano novo.. e eu penso em vc...