terça-feira, abril 13, 2004

Não era nada. Era um oco. Uma massa gigantesca de matéria comprimida em um espaço ínfimo, que não havia, não sentia, não vivia. Oco. E aí algo. Talvez uma mosca, um espirro ou porra nenhuma fez esse ponto explodir. Bilhões de graus, expansão, esfriamento. Universo. Do breu da primeira noite surgiu o breu da primeira vida. Ainda breu, ainda uma sombra amorfa do desespero de vida que viria. Desse negrume da não-vida, dessa escuridão que a luz intensa do Início não chegava (existe luz se não existe alguém pra vê-la?) surgiu o Primeiro...

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