quinta-feira, agosto 01, 2002

Bom, tava com uns ingressos pro lançamento nacional do filme "Gregório de Matos" que, obviamente, fala sobre a vida do mesmo. Cheguei no cinema com minha eterna companhia, a solidão, pra assistir a película sobre o Boca do Inferno coma melhor das intenções. Vendo o público presente, desisti. Entre os digníssimos presentes se contavam o prefeito carlista, um ex-prefeito tb carlista, pessoas da alta sociedade burguesa, se olhando, se mirando, se medindo e querendo saber quem estava mais bem vestido. Pensei na ironia do fato... A poesia mais viceral de protesto que conheço, sendo assitida pela corja que ele tentou destruir séculos atrás. Não deu. Fiquei enjoado com aquilo. Fui embora. Queria que ele tivesse lá pra ver... Ia ser matéria de uns 100 poemas...

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Achei que fosse dígno de uma resposta... Um "não vou", mas uma resposta... O silêncio é pior do que tudo. Mas parece que agente perde a dignidade com os morangos... Mas já era uma coisa esperada. Nenhuma surpresa.

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