terça-feira, setembro 10, 2002

Ontem foi um dia difícil... O remédio tinha acabado. A velha e conhecida sensação de medo voltando.... Dores por todo o corpo, a perna dtendo que ser arrastada pra andar, as panturrilhas em brasa, a cabeça a mil. A viagem, estava me deixando doido. As mais loucas teorias conspiratórias vagando em minha mente. Cada uma mais mirabolante do que a outra. Um iterurbano na madrugada me deixou mais calmo. Não sei por quanto tempo conversamos, mas me acalmei um pouco. Não sei se já era efeirto do remédio, que ja tinha comprado. Acordei mais tranquilo, e fui cuidar dos primeiros preparativos, comprar algumas roupas. Andei por esses dois dias, pedindo sinais aos deuses, sobre ir ou não. Sempre que pedia, vinha um dizendo pra ir. Sempre que relembrava a hstória, sabia que tinha que ir, que tudo fora muito bem traçado, tudo muito encaixado, pra se desprezar. Para o bem ou para o mal. O mais estranho foi que, nos momentos de pânico, ansiedade e preocupação, eu só queria estar com ela, falar com ela, eu pensava nela. Sabia que ia ficar mais calmo se a ouvisse. Saudade... Coisa estranha. Coisa que não se importa com tempo. Destino. não sei. só sei que se for, tenho que enfrentá-lo. Tentar fugir, não adianta. Então, estou indo. Rumo ao desconhecido. Mas não posso mais deixar de viver por medo. Não posso mais ver as coisas passando, e virar as costas, me enfurnar em casa. É agora que fazemos nossa história. É agora que escrevemos nosso futuro. E o tempo é um só. Vou. desejem-me sorte. Hoje, mais uma vez, pedi um sinal. Uma vozinha no meu interior disse; "Não é suficiente?". Respondi: "Não!". Abro a página do Terra, e meus olhos batem diretamente no link do horóscopo: "O que você está procurando aí? Para que se analisar tanto e ficar se torturando com pensamentos circulares? Como as equações, seu inconsciente e seu emocional envolvem muitas variáveis: cuidado para não se enredar na lógica. Relaxe a cabeça e siga sua vida: daqui a pouco cai a ficha e você vai ouvir o plim." Não é suficiente? A Ro, que há muito devo uma visita, me manda, com sua experiência em materia de Rio: "...Mas a vida também passa. O que a gente precisa é viver. Sempre.". E a minha vida é minha. Meu futuro é meu.

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